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sábado, 21 de novembro de 2015
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Cultivo de papoula
Papoula, a dormideira
(Papaver somniferum)
(Papaver somniferum)
Por: Rose Aielo Blanco*
A papoula é conhecida há mais de 5 mil anos - os sumérios já a utilizavam para combater problemas.
Os antigos comiam a flor inteira ou a maceravam para obter o sumo.
Na Mesopotâmia, curavam-se doenças como insônia e constipação intestinal com infusões obtidas a partir da papoula.
Os antigos comiam a flor inteira ou a maceravam para obter o sumo.
Na Mesopotâmia, curavam-se doenças como insônia e constipação intestinal com infusões obtidas a partir da papoula.
A papoula foi
muito conhecida nos tempos remotos, tinha muito prestígio
entre os médicos da Grécia antiga. Na mitologia grega era relacionada
a Hipnos, o deus do sono, pai de Morpheu -
que a tinha como planta favorita e, por isso, era
representado com os frutos desta planta na mão. Há também
uma estreita relação entre a papoula e a deusa grega Nix, a Noite. Deusa das Trevas, filha do Caos,
é na verdade a mais antiga das divindades.
Freqüentemente, ela é representada coroada de papoulas e
envolta num grande manto negro e estrelado. Em muitas
referências ela se localiza no Tártaro, entre o Sono e a Morte, seus dois filhos. Os romanos não a representavam em um carro, mas sempre adormecida.
A papoula é
conhecida há mais de 5 mil anos - os sumérios já a utilizavam
para combater problemas. Os antigos comiam a flor inteira ou a
maceravam para obter o sumo. Na Mesopotâmia, curavam-se
doenças como insônia e constipação intestinal com infusões
obtidas a partir da papoula. Mais tarde, os assírios e
depois os babilônios herdaram a arte de extrair o suco
leitoso dos frutos para fazer remédios.
Hipócrates foi um
dos primeiros a descrever seus efeitos medicinais contra diversas
enfermidades. Há quem defenda que mais tarde, um médico grego em
Roma, padronizou a preparação do ópio com uma fórmula (o
mitridato) e a receitava aos gladiadores. O uso do ópio
difundiu-se pela Europa no início do século XVI, mas
sofreu forte combate quando a Igreja Católica começou a
controlar os remédios. Foi por essa época que Paracelso, o
famoso médico e alquimista suíço, elaborou um concentrado de suco
de papoula - o láudano, que teria o poder de curar muitas
doenças e até de rejuvenescer. A disseminação desta crença
levou à popularização do seu uso em todo o mundo
ocidental. Com o tempo e com a expansão das rotas
comerciais, o ópio acabou por se tornar uma droga universal.
Por volta de 1803,
o cientista alemão Frederick Sertuener, observando que os
diferentes subprodutos da papoula produziam efeitos diversos,
procurou isolar os elementos narcóticos do ópio. Assim, ele obteve
um cristal alcalóide de efeito muito intenso: era a
morfina.
Dormideira
A papoula é uma
planta da Família das Papaveráceas, também conhecida como
dormideira. É uma herbácea anual que apresenta propriedades alimentares,
oleaginosas e medicinais. A planta apresenta um caule
alto e ramificado, com folhas sésseis e ovaladas. As
flores são grandes, brancas, rosas, violáceas ou
vermelhas, e o fruto é uma cápsula. Por toda a planta
circula um látex branco. Todas as partes da papoula são consideradas
venenosas, com exceção das sementes maduras.
O ópio é
retirado a partir do látex encontrado nas cápsulas que não
atingiram a maturação. Ao se fazer cortes na cápsula da papoula, quando
ainda verde, obtém-se um suco leitoso, o ópio (em grego,
refere-se a suco), que contém cerca de 25 alcalóides - o
mais importante deles é a morfina, presente em até 20% no
ópio.
Os nomes relacionados à papoula são bem sugestivos O nome científico da planta "somniferum" (relacionado a sono) e a origem do nome "morfina" (relacionada ao deus da mitologia grega Morfeu,
o deus dos sonhos) nos levam a compreender os efeitos que
o ópio e a morfina podem produzir: são depressores do
sistema nervoso central. Além disso, o ópio ainda contém
outras substâncias, como a codeína, e é dele também que se
obtém a heroína, uma substância semi-sintética, resultado
de uma modificação química na fórmula da morfina.
Todos os
alcalóides do ópio são narcóticos. O maior problema dos opiáceos
é o seu poder de provocar dependência. Tanto a morfina, como o
seu derivado, a heroína, criam uma euforia de sonhos,
seguida de uma sedação associada a uma sensação de bem
estar. Entretanto, o uso constante e prolongado leva a um
envenenamento crônico que pode causar deterioração física e
até a morte. Os períodos de abstinência da droga são marcados
por náuseas, insônia e intensas dores musculares.
Em alguns
lugares do mundo o cultivo da papoula é permitido. É o caso
da Tasmânia e da Tailândia. Lá, os membros do grupo dos Hmong
(oriundos da China) cultivam a papoula e usam uma parte da
flor para suas cerimônias religiosas. O governo da
Tailândia lhes deu permissão especial para cultivar esta
planta. Entretanto, se algum membro da tribo é encontrado
fora da comunidade com a papoula, é detido imediatamente, o que gera consequências para toda a comunidade.
Ficha da Planta
Papoula
Nome científico: Papaver somniferum
Família: Papaveráceas
Origem: Ásia
Floração: verão
Propagação: por sementes
Mistura de solo ideal para cultivo: rica em matéria orgânica, pode-se usar uma mistura de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico
Luminosidade: precisa de muita luz, o ideal é que receba luz solar direta apenas nos horários mais amenos do dia (pela manhã ou à tarde)
Clima ideal: ameno
Regas: deve ser regada regularmente, mas o solo não deve nunca ficar encharcado.
Nome científico: Papaver somniferum
Família: Papaveráceas
Origem: Ásia
Floração: verão
Propagação: por sementes
Mistura de solo ideal para cultivo: rica em matéria orgânica, pode-se usar uma mistura de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico
Luminosidade: precisa de muita luz, o ideal é que receba luz solar direta apenas nos horários mais amenos do dia (pela manhã ou à tarde)
Clima ideal: ameno
Regas: deve ser regada regularmente, mas o solo não deve nunca ficar encharcado.
* Rose Aielo Blanco é jornalista e editora do Jardim de Flores
Onde
encontrar: Kit Vamos Plantar Papoula está à venda na www.lojadojardim.com
segunda-feira, 6 de julho de 2015
sexta-feira, 3 de julho de 2015
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Educar não é tarefa exclusiva do Estado
É
preciso redobrar a atenção e participar da luta para que o Plano
Nacional de Educação não exclua a família do processo educativo
A sociedade brasileira está convocada a conhecer as mudanças em curso
no campo da educação. Um tema de interesse social incontestável. A
educação é decisiva na vida de cada cidadão e no conjunto da cultura.
Por isso mesmo, os processos educativos precisam ser bem acompanhados
para evitar desvios e descompassos. Equívocos na condução desse campo
podem condenar gerações a pagar alto preço. Nesse momento, a educação
está em pauta e todos, particularmente as famílias, pensando no futuro
das crianças e dos jovens, devem se informar e acompanhar tudo o que se
propõe para essa área estratégica. Nesse caminho, é importante conhecer o
documento final da 2ª Conferência Nacional de Educação (CONAE 2014),
realizada entre 19 e 23 de novembro do ano passado.
Um aspecto positivo é a parceria entre Congresso Nacional, sistemas
de ensino, órgãos educacionais e a sociedade civil, em busca de uma
articulação da educação nacional como uma política de Estado. Os
desdobramentos desse processo devem levar os vereadores de todos os
municípios e os deputados estaduais a se empenharem na busca da
efetivação do que é indicado no Plano Nacional de Educação. Mas para que
ocorram avanços, todos os cidadãos precisam conhecer as propostas,
refletir e expor suas convicções para os representantes do povo. É
importante observar, especialmente, os interesses da família,
instituição de imensurável relevância na sociedade.
Não se pode iludir diante da nefasta consideração de que a
instituição familiar é algo antiquado. Também é inadequado o
questionamento a respeito do modelo de família cristã, referência não
apenas para os que professam a fé, pois é sustentáculo incontestável e
imprescindível de toda a sociedade. Nesse sentido, é preciso
redobrar a atenção e participar da luta para que o Plano Nacional de
Educação não exclua a família do processo educativo. Educar não é tarefa
exclusiva do Estado. Reivindica-se que o Estado consiga
cumprir a sua tarefa de promover um ensino qualificado, missão que
lamentavelmente ainda não é bem exercida. Porém, para o Estado avançar
no exercício desse dever, precisa decisivamente da contribuição das
famílias, importantes comunidades educativas.
É no contexto familiar que o homem e a mulher são educados para
viveram a plenitude de sua dignidade pessoal, em todas as dimensões. Há
valores que só podem ser aprendidos na família. Por isso, a inclusão da
prejudicial ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação é motivo
de preocupação. Trata-se de uma ideologia com fragilidades
antropológico-culturais que, ao ser inserida no Plano Nacional,
determinará o ensino de que ninguém nasce homem ou mulher, mas que deve
construir sua identidade, isto é, o seu gênero, ao longo da vida. Gênero
seria uma construção pessoal. As crianças não deveriam aprender que são
meninos e meninas. Essa absurda compreensão estaria no material
didático e o papel educativo da família seria anulado e usurpado. O
poder educativo ficaria concentrado nas mãos do ente federado, a partir
da orientação de uma ideologia nefasta. Por isso, afirmou bem o Papa
Francisco que a “ideologia de gênero é contrária ao plano de Deus”.
Atenção, reflexão e acompanhamento são necessários porque muitos
princípios e objetivos regem o Plano Nacional de Educação. As metas
incluem a promoção da alfabetização, a universalização do atendimento
escolar, melhoria da qualidade da educação, formação para o trabalho e
para a cidadania, a promoção do princípio da gestão democrática da
educação e, também, a promoção humanística, científica, cultural e
tecnológica do País. Esse documento estabelece, ainda, meta de aplicação
de recursos públicos em educação, a partir do produto interno bruto,
para assegurar atendimento às necessidades de expansão, com padrão de
qualidade e equidade. Além disso, o plano contempla a valorização dos
profissionais da educação, a promoção dos princípios do respeito aos
direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.
Porém, a inclusão da chamada ideologia de gênero no Plano Nacional de
Educação é ponto crucial que exige atenção e posicionamento dos
cristãos e de todos os que não admitem a desconsideração de valores
antropológicos inegociáveis. É urgente conhecer minimamente o assunto em
questão. De modo rápido, todo cidadão deve buscar o diálogo com
vereadores e deputados estaduais para que a ideologia de gênero seja
radicalmente rechaçada. A sociedade não pode correr o risco de sofrer
prejuízos irreversíveis. A educação está em pauta e é preciso,
urgentemente, agir em defesa da família.
sábado, 27 de junho de 2015
Deuses gregos
12 deuses do olimpo na mitologia grega
1- Zeus
É o deus principal, governante do Monte
Olimpo, rei dos deuses e dos homens. Era o senhor do céu e o deus da
chuva, aquele que tinha o terrível poder do relâmpago. A tempestade
representava a sua fúria. Sua arma era o raio e sua ave a águia, animal
em que costumava se transformar. Zeus era um tanto mulherengo e teve
diversas esposas e casos com deusas, ninfas e humanas, tendo vários
filhos semi-deuses, entre eles, Hércules e Perseu.
2- Hera
Mulher de Zeus e rainha do Olimpo, Hera é
a deusa do matrimônio, do parto e da família. Extremamente ciumenta, é
vingativa com as amantes do marido e com os filhos de Zeus que elas
geram. Íris, a deusa do arco-íris, era a servente e mensageira de Hera, e
o pavão, a sua ave favorita. Para os gregos, Hera e Zeus simbolizam a
união homem-mulher.
3- Posêidon
O irmão mais velho de Zeus e Hades é
Posêidon, o deus do oceano. Morava em seu palácio no fundo do mar, junto
a sua esposa Anfitrite. Com um movimento de seu tridente, causa
terremotos e tsunamis – por isso os navegantes sempre rezavam para esse
deus pedindo águas tranquilas e que lhes protegessem dos “monstros
marinhos” (que eram as baleias). Posêidon vive procurando aumentar seus
domínios em diferentes áreas da Grécia.
4- Atena
É a deusa da sabedoria, imbatível na
guerra, nem mesmo Ares lhe era páreo, pois, enquanto este só prezava a
guerra violenta e sanguinária, Atena era extremamente estratégica. Filha
de Zeus com a primeira mulher dele, Métis. Quando Zeus recebeu a
notícia de que Métis estava grávida, ficou com medo de que seu filho o
destronasse, como aconteceu com seu pai e seu avô. Carrega uma lança e
um escudo chamado Égide e seu símbolo é a mais sábia das aves, a coruja.
5- Ares
O terrível deus da guerra é outro filho
de Zeus e Hera. Representado como um homem forte e de caráter violento,
ele tinha o prazer em apreciar a dor alheia e, no campo de batalha, pode
matar um mortal apenas com seu grito de guerra! Quando estão perto
dele, as pessoas sentem raiva e vontade de bater uma nas outras. Pai de
vários heróis – humanos que são protegidos ou filhos de deuses -, Ares
ainda se tornou um dos amantes de Afrodite.
6- Deméter
Filha de Cronos e Réia, era a deusa das plantas, da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. De seu romance
de trágico desfecho com Iásion, Deméter teve um filho chamado Pluto,
que posteriormente tornou-se a personificação da riqueza e da
abundância. Iásion morreu atingido por um raio fulminante enviado pelo
enciumado Zeus ao surpreender juntos os dois amantes. De sua união com
sei irmão Zeus nasceu Core que, raptada por Hades, tornou-se Perséfone, a
rainha dos mortos.
7- Apolo
Apolo era o deus da luz e do sol, na
verdade, os gregos acreditavam que ele era o próprio sol, conduzindo a
sua carruagem dourada e resplandecente no céu, para chegar, à noite, ao
oceano onde os seus cavalos se banham, enquanto a noite prevalece. Por
isso era chamado também de Febo (brilhante). Seus cabelos eram louros e
seus olhos claros como o dia. Também era o deus da música, poesia e da
arte de atirar com o arco.
8- Artêmis
Ártemis se tornou a deusa da vida
selvagem e da caça. Seus cabelos eram negros e tinha olhos escuros, ao
contrário de Apolo, ela era a deusa da noite enluarada. Como era uma
caçadora, desprezava a companhia de homens, prometendo ser eternamente
virgem. Possuia um arco e flecha como os de Apolo, só que prateados.
Apesar de portar o arco, a deusa é protetora dos animais.
9- Hefesto
Também filho de Zeus e Hera, Hefesto era
o arquiteto, o forjador, construtor de todas as obras do Olimpo. Foi
ele que, com a ajuda dos Ciclopes, forjou o raio de seu pai Zeus e os
gregos antigos acreditavam que as erupções vulcânicas eram causadas por
este deus, que forjava no interior das montanhas. Hefesto nasceu tão
feio que foi jogado pela mãe, Hera, – a despeito de ela ser a deusa da
família – do alto do monte Olimpo.
10- Afrodite
Deusa do amor, da beleza e do sexo,
Afrodite é a mais bela das deusas. Ela nasceu quando Cronos cortou os
testículos de Urano e arremessou-os no mar. Da espuma que surgiu na
água, ergueu-se a virgem Afrodite. Sua presença causou tumulto no
Olimpo, pois os deuses começaram a brigar para conquistá-la, inclusive
Zeus. Temendo que o ciúme pusesse fim à paz que reinava entre eles, Zeus
a casou com Hefesto, o mais decidido e tranquilo dos deuses, e também
como forma de agradecê-lo por ter forjado os raios.
11- Hermes
Filho de Zeus com a deusa Maia, Hermes
era esperto e rápido e estava sempre a serviço de Zeus. Ele era o
mensageiro dos deuses e também conduzia a alma dos mortos até o submundo
de Hades. Protetor dos viajantes, comerciantes, dos ladrões e
trapaceiros, em suma, de tudo que requer habilidade e astúcia.
Representado como um homem de sandálias e capacete com asas e também
portando em uma das mãos o caduceu, uma vara com duas serpentes
entrelaçadas.
12- Dionísio
Dionísio, o deus do vinho, das farras e
da loucura, era filho de Zeus e Sêmele, princesa tebana, filha de Cadmo e
Harmonia. Sêmele, instigada por Hera, rogou a Zeus que a ela se
apresentasse em todo seu esplendor. O deus a preveniu de que seria
impossível a qualquer mortal resistir a tal visão. Sêmele, que se
encontrava grávida na ocasião, não resistiu e caiu fulminada por raios e
trovões. Zeus, com o auxílio de Hefesto, retirou-lhe o filho do ventre e
o costurou à sua coxa de onde, passado o tempo de gestação, saiu Dionísio.
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Os 10 locais mais extremos da Terra
Os 10 locais mais extremos da Terra
A Terra é um lugar incrível: com toda a sua biodiversidade, diferentes climas e lugares no mínimo curiosos, ela tem espaço para algumas características incrivelmente extremas. Do lugar mais quente ao lugar mais frio, do lugar mais alto ao mais baixo, confira esta lista dos lugares mais extremos do planeta!
10. O lugar mais quente da Terra: Deserto de Lut (Irã)
Apesar desses registros, um satélite da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, marcou temperaturas de até 71 graus no deserto de Lut, no Irã. Acredita-se que esta seja a temperatura mais alta já encontrada na superfície da Terra.
9. O ponto mais alto: Monte Chimborazo (Equador)
Por outro lado, poucas pessoas conhecem o Monte Chimborazo, no Equador, com uma altitude de 6,310 metros acima do nível do mar. Apesar de mais baixo que o Everest, este monte tem a distinção de ser a montanha mais alta acima do centro da Terra.
Isso acontece porque o planeta não é uma esfera, e fica mais larga na Linha do Equador. Com isso, o monte localizado a apenas um grau abaixo da Linha fica aproximadamente dois quilômetros mais distante do centro da Terra, em comparação com o Everest.
Apesar da relativa fama do Monte entre os equatorianos, o Chimborazo não consegue competir com o seu “irmão” em questões de dificuldade de escalada nem em fama.
8. O arquipélago mais remoto habitado por humanos: Tristan de Cunha (Reino Unido)
Anexada ao Reino Unido no século XIX, os habitantes do arquipélago têm um código postal britânico, e podem até pedir coisas pela Internet – mesmo que elas demorem muito para chegar. Mas afinal, é um custo a se pagar pelo privilégio de morar em sua própria ilha, a mais de três mil quilômetros do continente mais próximo.
7. A maior cachoeira do mundo: Santo Ángel (Venezuela)
6. O lugar habitado mais frio: Oymyakon (Rússia)
Esta é a temperatura mais baixa registrada em qualquer lugar com habitação permanente por humanos na Terra. Também foi a temperatura mais baixa a já ser vista no hemisfério norte do planeta. A temperatura mais baixa já marcada no planeta foi de 129 graus negativos em 1983, na base de operações russa na Antártica.
5. O lugar mais seco da Terra: Os Vales da Morte (Antartica)
O motivo de tanta seca são os ventos de até 320 quilômetros por hora que atingem o lugar, evaporando toda a água existente lá. O local também é o único da Antartica que não tem gelo – lá, a evaporação é mais importante que a neve, deixando a área completamente seca e sem gelo.
Outro local seco é o deserto de Atacama, no Chile, onde não chove há vários séculos. É possível que lá a seca seja até maior que na Antartica, mas não se pode ter certeza disso, devido a pesquisas insuficientes sobre a área.
4. O ponto mais profundo do planeta: Fossa das Mariana (Indonésia e Japão)
Naquela “altura” da terra, os pesquisadores enfrentaram oito toneladas de pressão. Mesmo assim, eles observaram a existência de peixes, camarões e outras criaturas que habitam o inóspito local.
3. O lugar mais úmido: Lloro (Colômbia)
Ainda assim há uma discussão sobre se o local é mesmo o “vencedor” da categoria. Cherrapunji, no nordeste da Índia, foi considerada por muitos anos o local mais úmido da Terra – tendo o recorde mundial por este motivo. Em Cherrapunji choveu 9,296mm de água em julho de 1861. Entre agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de 26,467mm e chuvas.
2. A maior queda do mundo: Monte Thor (Canadá)
O Monte foi escalado pela primeira vez em 1953, e recebe algumas expedições de aventureiros hoje em dia, sendo que em 2006 um escalador ousado morreu no local.
1. O lugar mais abaixo do nível do mar: Mar Morto (Jordânia)
Famosa pela sua salinidade – dez vezes maior que o mar Mediterâneo – o Mar Morto não tem nenhum tipo de vida marítima, por isso tem este nome.
Curiosidades da
Geografia
Os 10 locais mais extremos da Terra
A Terra é um lugar incrível: com toda a sua biodiversidade, diferentes
climas e lugares no mínimo curiosos, ela tem espaço para algumas
características incrivelmente extremas. Do lugar mais quente ao lugar
mais frio, do lugar mais alto ao mais baixo, confira esta lista dos
lugares mais extremos do planeta!
10. O LUGAR MAIS QUENTE DA TERRA: DESERTO DE LUT (IRÃ)
local mais extremo da Terra
Existe muita controvérsia sobre qual é o lugar mais quente da Terra.
Muitos acreditam que em Al Azizyah, na Líbia, foi marcada uma
temperatura de 57,8 graus Celsius, e que o segundo lugar mais quente
seria o Vale da Morte na Califórnia, Estados Unidos. Ali, a temperatura
chegou a 56,7 graus em 1913.
Apesar desses registros, um satélite da Nasa, agência espacial dos
Estados Unidos, marcou temperaturas de até 71 graus no deserto de Lut,
no Irã. Acredita-se que esta seja a temperatura mais alta já encontrada
na superfície da Terra.
9. O PONTO MAIS ALTO: MONTE CHIMBORAZO (EQUADOR)
local mais extremo da Terra
É conhecimento comum que o Monte Everest é a montanha mais alta do
mundo. Escaladores viajam de todo o planeta para ter a distinção de
terem chegado ao topo do lugar mais alto. O pico do Monte fica a 8,848
metros acima do nível do mar.
Por outro lado, poucas pessoas conhecem o Monte Chimborazo, no Equador,
com uma altitude de 6,310 metros acima do nível do mar. Apesar de mais
baixo que o Everest, este monte tem a distinção de ser a montanha mais
alta acima do centro da Terra.
Isso acontece porque o planeta não é uma esfera, e fica mais larga na
Linha do Equador. Com isso, o monte localizado a apenas um grau abaixo
da Linha fica aproximadamente dois quilômetros mais distante do centro
da Terra, em comparação com o Everest.
Apesar da relativa fama do Monte entre os equatorianos, o Chimborazo não
consegue competir com o seu “irmão” em questões de dificuldade de
escalada nem em fama.
8.O ARQUIPÉLAGO MAIS REMOTO HABITADO POR HUMANOS: TRISTAN DE CUNHA
(REINO UNIDO)
local mais extremo da Terra
O grupo de ilhas habitadas mais remota no mundo é Tristan de Cunha, no
sul do Oceano Atlântico. O arquipélago é tão pequeno que a sua ilha
principal não tem nem pista de pouso. Lar de 272 pessoas, que
compartilham todas oito sobrenomes, seus habitantes sofrem de doenças
hereditárias como asma e glaucoma.
Anexada ao Reino Unido no século XIX, os habitantes do arquipélago têm
um código postal britânico, e podem até pedir coisas pela Internet –
mesmo que elas demorem muito para chegar. Mas afinal, é um custo a se
pagar pelo privilégio de morar em sua própria ilha, a mais de três mil
quilômetros do continente mais próximo.
7. A MAIOR CACHOEIRA DO MUNDO: SANTO ÁNGEL (VENEZUELA)
local mais extremo da Terra
A cachoeira de Santo Ángel, na Venezuela, começa a 984 metros de altura,
e tem uma queda ininterrupta de 806 metros. Ela fica em uma afluente do
Rio Caroni.
6. O LUGAR HABITADO MAIS FRIO: OYMYAKON (RÚSSIA)
local mais extremo da Terra
Oymyakon é uma pequena vila em Oymyakonsky Ulus, na República Sakha, na
Rússia, e fica próxima ao rio Indigirka. A população do local chega a
800 pessoas, que agüentam um frio de até 72 graus negativos, registrados
no dia 26 de janeiro de 1926.
Esta é a temperatura mais baixa registrada em qualquer lugar com
habitação permanente por humanos na Terra. Também foi a temperatura mais
baixa a já ser vista no hemisfério norte do planeta. A temperatura mais
baixa já marcada no planeta foi de 129 graus negativos em 1983, na base
de operações russa na Antártica.
5. O LUGAR MAIS SECO DA TERRA: OS VALES DA MORTE (ANTARTICA)
local mais extremo da Terra
Uma região do interior da Antártica é conhecida como os Vales da Morte.
Este lugar não vê chuva há mais de dois bilhões de anos. Com a exceção
de um vale, que tem lagos um pouco cheios com água de rios próximos, os
Vales não têm nenhum tipo de umidade – seja em forma de água, gelo ou
neve.
O motivo de tanta seca são os ventos de até 320 quilômetros por hora que
atingem o lugar, evaporando toda a água existente lá. O local também é o
único da Antartica que não tem gelo – lá, a evaporação é mais
importante que a neve, deixando a área completamente seca e sem gelo.
Outro local seco é o deserto de Atacama, no Chile, onde não chove há
vários séculos. É possível que lá a seca seja até maior que na
Antartica, mas não se pode ter certeza disso, devido a pesquisas
insuficientes sobre a área.
4.O PONTO MAIS PROFUNDO DO PLANETA: FOSSA DAS MARIANA (INDONÉSIA E
JAPÃO)
local mais extremo da Terra
A trincheira de mariana chega a 10,924 metros abaixo do nível do mar. Se
o Monte Everest fosse colocado na depressão, ficaria coberto por mais
de um quilômetro de água. As únicas pessoas que já observaram o local
foram os exploradores Jacques Piccard e Don Walsh.
Naquela “altura” da terra, os pesquisadores enfrentaram oito toneladas
de pressão. Mesmo assim, eles observaram a existência de peixes,
camarões e outras criaturas que habitam o inóspito local.
3. O LUGAR MAIS ÚMIDO: LLORO (COLÔMBIA)
local mais extremo da Terra
Lloro, na Colômbia, recebe uma média de 12,000 metros cúbicos de chuva
por ano. As pessoas que habitam o local ganham a vida cortando árvores
da floresta nas proximidades, onde é possível ter certeza com a chuva
diária.
Ainda assim há uma discussão sobre se o local é mesmo o “vencedor” da
categoria. Cherrapunji, no nordeste da Índia, foi considerada por muitos
anos o local mais úmido da Terra – tendo o recorde mundial por este
motivo. Em Cherrapunji choveu 9,296mm de água em julho de 1861. Entre
agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de 26,467mm e
chuvas.
2. A MAIOR QUEDA DO MUNDO: MONTE THOR (CANADÁ)
local mais extremo da Terra
O Monte Thor, no Parque Nacional Auyuittuq, na Ilha de Baffin, no
Canadá, tem uma queda vertical de 1249 metros. O lugar é conhecido por
sua enorme queda, que é feita de puro granito. É um lugar popular entre
escaladores que procuram por fortes emoções.
O Monte foi escalado pela primeira vez em 1953, e recebe algumas
expedições de aventureiros hoje em dia, sendo que em 2006 um escalador
ousado morreu no local.
1. O LUGAR MAIS ABAIXO DO NÍVEL DO MAR: MAR MORTO (JORDÂNIA)
local mais extremo da Terra
O Mar Morto é o local mais baixo da Terra: ele fica a 422 metros abaixo
do nível do mar. Na fronteira entre a Jordânia e Israel, a estrada que
fica próxima ao Mar também é a estrada mais baixa do planeta.
Famosa pela sua salinidade – dez vezes maior que o mar Mediterâneo – o
Mar Morto não tem nenhum tipo de vida marítima, por isso tem este nome.
Fonte :
http://hypescience.com/19196-os-10-locais-mais-extremos-da-terra/
Copy and WIN : http://ow.ly/KNICZ
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Curiosidades da
Geografia
Os 10 locais mais extremos da Terra
A Terra é um lugar incrível: com toda a sua biodiversidade, diferentes
climas e lugares no mínimo curiosos, ela tem espaço para algumas
características incrivelmente extremas. Do lugar mais quente ao lugar
mais frio, do lugar mais alto ao mais baixo, confira esta lista dos
lugares mais extremos do planeta!
10. O LUGAR MAIS QUENTE DA TERRA: DESERTO DE LUT (IRÃ)
local mais extremo da Terra
Existe muita controvérsia sobre qual é o lugar mais quente da Terra.
Muitos acreditam que em Al Azizyah, na Líbia, foi marcada uma
temperatura de 57,8 graus Celsius, e que o segundo lugar mais quente
seria o Vale da Morte na Califórnia, Estados Unidos. Ali, a temperatura
chegou a 56,7 graus em 1913.
Apesar desses registros, um satélite da Nasa, agência espacial dos
Estados Unidos, marcou temperaturas de até 71 graus no deserto de Lut,
no Irã. Acredita-se que esta seja a temperatura mais alta já encontrada
na superfície da Terra.
9. O PONTO MAIS ALTO: MONTE CHIMBORAZO (EQUADOR)
local mais extremo da Terra
É conhecimento comum que o Monte Everest é a montanha mais alta do
mundo. Escaladores viajam de todo o planeta para ter a distinção de
terem chegado ao topo do lugar mais alto. O pico do Monte fica a 8,848
metros acima do nível do mar.
Por outro lado, poucas pessoas conhecem o Monte Chimborazo, no Equador,
com uma altitude de 6,310 metros acima do nível do mar. Apesar de mais
baixo que o Everest, este monte tem a distinção de ser a montanha mais
alta acima do centro da Terra.
Isso acontece porque o planeta não é uma esfera, e fica mais larga na
Linha do Equador. Com isso, o monte localizado a apenas um grau abaixo
da Linha fica aproximadamente dois quilômetros mais distante do centro
da Terra, em comparação com o Everest.
Apesar da relativa fama do Monte entre os equatorianos, o Chimborazo não
consegue competir com o seu “irmão” em questões de dificuldade de
escalada nem em fama.
8.O ARQUIPÉLAGO MAIS REMOTO HABITADO POR HUMANOS: TRISTAN DE CUNHA
(REINO UNIDO)
local mais extremo da Terra
O grupo de ilhas habitadas mais remota no mundo é Tristan de Cunha, no
sul do Oceano Atlântico. O arquipélago é tão pequeno que a sua ilha
principal não tem nem pista de pouso. Lar de 272 pessoas, que
compartilham todas oito sobrenomes, seus habitantes sofrem de doenças
hereditárias como asma e glaucoma.
Anexada ao Reino Unido no século XIX, os habitantes do arquipélago têm
um código postal britânico, e podem até pedir coisas pela Internet –
mesmo que elas demorem muito para chegar. Mas afinal, é um custo a se
pagar pelo privilégio de morar em sua própria ilha, a mais de três mil
quilômetros do continente mais próximo.
7. A MAIOR CACHOEIRA DO MUNDO: SANTO ÁNGEL (VENEZUELA)
local mais extremo da Terra
A cachoeira de Santo Ángel, na Venezuela, começa a 984 metros de altura,
e tem uma queda ininterrupta de 806 metros. Ela fica em uma afluente do
Rio Caroni.
6. O LUGAR HABITADO MAIS FRIO: OYMYAKON (RÚSSIA)
local mais extremo da Terra
Oymyakon é uma pequena vila em Oymyakonsky Ulus, na República Sakha, na
Rússia, e fica próxima ao rio Indigirka. A população do local chega a
800 pessoas, que agüentam um frio de até 72 graus negativos, registrados
no dia 26 de janeiro de 1926.
Esta é a temperatura mais baixa registrada em qualquer lugar com
habitação permanente por humanos na Terra. Também foi a temperatura mais
baixa a já ser vista no hemisfério norte do planeta. A temperatura mais
baixa já marcada no planeta foi de 129 graus negativos em 1983, na base
de operações russa na Antártica.
5. O LUGAR MAIS SECO DA TERRA: OS VALES DA MORTE (ANTARTICA)
local mais extremo da Terra
Uma região do interior da Antártica é conhecida como os Vales da Morte.
Este lugar não vê chuva há mais de dois bilhões de anos. Com a exceção
de um vale, que tem lagos um pouco cheios com água de rios próximos, os
Vales não têm nenhum tipo de umidade – seja em forma de água, gelo ou
neve.
O motivo de tanta seca são os ventos de até 320 quilômetros por hora que
atingem o lugar, evaporando toda a água existente lá. O local também é o
único da Antartica que não tem gelo – lá, a evaporação é mais
importante que a neve, deixando a área completamente seca e sem gelo.
Outro local seco é o deserto de Atacama, no Chile, onde não chove há
vários séculos. É possível que lá a seca seja até maior que na
Antartica, mas não se pode ter certeza disso, devido a pesquisas
insuficientes sobre a área.
4.O PONTO MAIS PROFUNDO DO PLANETA: FOSSA DAS MARIANA (INDONÉSIA E
JAPÃO)
local mais extremo da Terra
A trincheira de mariana chega a 10,924 metros abaixo do nível do mar. Se
o Monte Everest fosse colocado na depressão, ficaria coberto por mais
de um quilômetro de água. As únicas pessoas que já observaram o local
foram os exploradores Jacques Piccard e Don Walsh.
Naquela “altura” da terra, os pesquisadores enfrentaram oito toneladas
de pressão. Mesmo assim, eles observaram a existência de peixes,
camarões e outras criaturas que habitam o inóspito local.
3. O LUGAR MAIS ÚMIDO: LLORO (COLÔMBIA)
local mais extremo da Terra
Lloro, na Colômbia, recebe uma média de 12,000 metros cúbicos de chuva
por ano. As pessoas que habitam o local ganham a vida cortando árvores
da floresta nas proximidades, onde é possível ter certeza com a chuva
diária.
Ainda assim há uma discussão sobre se o local é mesmo o “vencedor” da
categoria. Cherrapunji, no nordeste da Índia, foi considerada por muitos
anos o local mais úmido da Terra – tendo o recorde mundial por este
motivo. Em Cherrapunji choveu 9,296mm de água em julho de 1861. Entre
agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de 26,467mm e
chuvas.
2. A MAIOR QUEDA DO MUNDO: MONTE THOR (CANADÁ)
local mais extremo da Terra
O Monte Thor, no Parque Nacional Auyuittuq, na Ilha de Baffin, no
Canadá, tem uma queda vertical de 1249 metros. O lugar é conhecido por
sua enorme queda, que é feita de puro granito. É um lugar popular entre
escaladores que procuram por fortes emoções.
O Monte foi escalado pela primeira vez em 1953, e recebe algumas
expedições de aventureiros hoje em dia, sendo que em 2006 um escalador
ousado morreu no local.
1. O LUGAR MAIS ABAIXO DO NÍVEL DO MAR: MAR MORTO (JORDÂNIA)
local mais extremo da Terra
O Mar Morto é o local mais baixo da Terra: ele fica a 422 metros abaixo
do nível do mar. Na fronteira entre a Jordânia e Israel, a estrada que
fica próxima ao Mar também é a estrada mais baixa do planeta.
Famosa pela sua salinidade – dez vezes maior que o mar Mediterâneo – o
Mar Morto não tem nenhum tipo de vida marítima, por isso tem este nome.
Fonte :
http://hypescience.com/19196-os-10-locais-mais-extremos-da-terra/
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Curiosidades da
Geografia
Os 10 locais mais extremos da Terra
A Terra é um lugar incrível: com toda a sua biodiversidade, diferentes
climas e lugares no mínimo curiosos, ela tem espaço para algumas
características incrivelmente extremas. Do lugar mais quente ao lugar
mais frio, do lugar mais alto ao mais baixo, confira esta lista dos
lugares mais extremos do planeta!
10. O LUGAR MAIS QUENTE DA TERRA: DESERTO DE LUT (IRÃ)
local mais extremo da Terra
Existe muita controvérsia sobre qual é o lugar mais quente da Terra.
Muitos acreditam que em Al Azizyah, na Líbia, foi marcada uma
temperatura de 57,8 graus Celsius, e que o segundo lugar mais quente
seria o Vale da Morte na Califórnia, Estados Unidos. Ali, a temperatura
chegou a 56,7 graus em 1913.
Apesar desses registros, um satélite da Nasa, agência espacial dos
Estados Unidos, marcou temperaturas de até 71 graus no deserto de Lut,
no Irã. Acredita-se que esta seja a temperatura mais alta já encontrada
na superfície da Terra.
9. O PONTO MAIS ALTO: MONTE CHIMBORAZO (EQUADOR)
local mais extremo da Terra
É conhecimento comum que o Monte Everest é a montanha mais alta do
mundo. Escaladores viajam de todo o planeta para ter a distinção de
terem chegado ao topo do lugar mais alto. O pico do Monte fica a 8,848
metros acima do nível do mar.
Por outro lado, poucas pessoas conhecem o Monte Chimborazo, no Equador,
com uma altitude de 6,310 metros acima do nível do mar. Apesar de mais
baixo que o Everest, este monte tem a distinção de ser a montanha mais
alta acima do centro da Terra.
Isso acontece porque o planeta não é uma esfera, e fica mais larga na
Linha do Equador. Com isso, o monte localizado a apenas um grau abaixo
da Linha fica aproximadamente dois quilômetros mais distante do centro
da Terra, em comparação com o Everest.
Apesar da relativa fama do Monte entre os equatorianos, o Chimborazo não
consegue competir com o seu “irmão” em questões de dificuldade de
escalada nem em fama.
8.O ARQUIPÉLAGO MAIS REMOTO HABITADO POR HUMANOS: TRISTAN DE CUNHA
(REINO UNIDO)
local mais extremo da Terra
O grupo de ilhas habitadas mais remota no mundo é Tristan de Cunha, no
sul do Oceano Atlântico. O arquipélago é tão pequeno que a sua ilha
principal não tem nem pista de pouso. Lar de 272 pessoas, que
compartilham todas oito sobrenomes, seus habitantes sofrem de doenças
hereditárias como asma e glaucoma.
Anexada ao Reino Unido no século XIX, os habitantes do arquipélago têm
um código postal britânico, e podem até pedir coisas pela Internet –
mesmo que elas demorem muito para chegar. Mas afinal, é um custo a se
pagar pelo privilégio de morar em sua própria ilha, a mais de três mil
quilômetros do continente mais próximo.
7. A MAIOR CACHOEIRA DO MUNDO: SANTO ÁNGEL (VENEZUELA)
local mais extremo da Terra
A cachoeira de Santo Ángel, na Venezuela, começa a 984 metros de altura,
e tem uma queda ininterrupta de 806 metros. Ela fica em uma afluente do
Rio Caroni.
6. O LUGAR HABITADO MAIS FRIO: OYMYAKON (RÚSSIA)
local mais extremo da Terra
Oymyakon é uma pequena vila em Oymyakonsky Ulus, na República Sakha, na
Rússia, e fica próxima ao rio Indigirka. A população do local chega a
800 pessoas, que agüentam um frio de até 72 graus negativos, registrados
no dia 26 de janeiro de 1926.
Esta é a temperatura mais baixa registrada em qualquer lugar com
habitação permanente por humanos na Terra. Também foi a temperatura mais
baixa a já ser vista no hemisfério norte do planeta. A temperatura mais
baixa já marcada no planeta foi de 129 graus negativos em 1983, na base
de operações russa na Antártica.
5. O LUGAR MAIS SECO DA TERRA: OS VALES DA MORTE (ANTARTICA)
local mais extremo da Terra
Uma região do interior da Antártica é conhecida como os Vales da Morte.
Este lugar não vê chuva há mais de dois bilhões de anos. Com a exceção
de um vale, que tem lagos um pouco cheios com água de rios próximos, os
Vales não têm nenhum tipo de umidade – seja em forma de água, gelo ou
neve.
O motivo de tanta seca são os ventos de até 320 quilômetros por hora que
atingem o lugar, evaporando toda a água existente lá. O local também é o
único da Antartica que não tem gelo – lá, a evaporação é mais
importante que a neve, deixando a área completamente seca e sem gelo.
Outro local seco é o deserto de Atacama, no Chile, onde não chove há
vários séculos. É possível que lá a seca seja até maior que na
Antartica, mas não se pode ter certeza disso, devido a pesquisas
insuficientes sobre a área.
4.O PONTO MAIS PROFUNDO DO PLANETA: FOSSA DAS MARIANA (INDONÉSIA E
JAPÃO)
local mais extremo da Terra
A trincheira de mariana chega a 10,924 metros abaixo do nível do mar. Se
o Monte Everest fosse colocado na depressão, ficaria coberto por mais
de um quilômetro de água. As únicas pessoas que já observaram o local
foram os exploradores Jacques Piccard e Don Walsh.
Naquela “altura” da terra, os pesquisadores enfrentaram oito toneladas
de pressão. Mesmo assim, eles observaram a existência de peixes,
camarões e outras criaturas que habitam o inóspito local.
3. O LUGAR MAIS ÚMIDO: LLORO (COLÔMBIA)
local mais extremo da Terra
Lloro, na Colômbia, recebe uma média de 12,000 metros cúbicos de chuva
por ano. As pessoas que habitam o local ganham a vida cortando árvores
da floresta nas proximidades, onde é possível ter certeza com a chuva
diária.
Ainda assim há uma discussão sobre se o local é mesmo o “vencedor” da
categoria. Cherrapunji, no nordeste da Índia, foi considerada por muitos
anos o local mais úmido da Terra – tendo o recorde mundial por este
motivo. Em Cherrapunji choveu 9,296mm de água em julho de 1861. Entre
agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de 26,467mm e
chuvas.
2. A MAIOR QUEDA DO MUNDO: MONTE THOR (CANADÁ)
local mais extremo da Terra
O Monte Thor, no Parque Nacional Auyuittuq, na Ilha de Baffin, no
Canadá, tem uma queda vertical de 1249 metros. O lugar é conhecido por
sua enorme queda, que é feita de puro granito. É um lugar popular entre
escaladores que procuram por fortes emoções.
O Monte foi escalado pela primeira vez em 1953, e recebe algumas
expedições de aventureiros hoje em dia, sendo que em 2006 um escalador
ousado morreu no local.
1. O LUGAR MAIS ABAIXO DO NÍVEL DO MAR: MAR MORTO (JORDÂNIA)
local mais extremo da Terra
O Mar Morto é o local mais baixo da Terra: ele fica a 422 metros abaixo
do nível do mar. Na fronteira entre a Jordânia e Israel, a estrada que
fica próxima ao Mar também é a estrada mais baixa do planeta.
Famosa pela sua salinidade – dez vezes maior que o mar Mediterâneo – o
Mar Morto não tem nenhum tipo de vida marítima, por isso tem este nome.
Fonte :
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domingo, 21 de junho de 2015
Mensagem para cada dia da Semana
Mensagem para cada dia da Semana
Segunda-Feira
"Como é maravilhoso o sentido da vida quando se procura na própria vida o sentido de viver"
Terça-Feira
Espalhe para todos a alegria que vive dendro de você.
Quarta-Feira
A serenidade é o segredo das vidas Longas e felizes.
Quinta-Feira
Nada é melhor do que... compartilhar cada minuto da vida, com pessoas que muito significam!
Sexta-Feira
Em momentos de ansiedade ou medo, procure encontrar em seu interior a fé, a coragem, a serenidade e a confiança.
Sábado
A metade de nossos erros na vida vem do fato de que sentimos quando deveríamos pensar e pensamos quando deveríamos sentir.
Domingo
Um coração que ama, sempre tem algo a dar.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Criaturas monstruosas da Mitologia Grega
Criaturas monstruosas da Mitologia Grega
Com corpo de leão, cabeça humana, asas de águia e uma serpente no lugar do rabo, o monstro proferia enigmas desafiadores e quem não decifrasse acabava virando refeição para a Esfinge. Era filha de Quimera e Ortros (ou de Tifão e Equidna, conforme outras descrições) e ficava de guarda diante da cidade de Tebas (o que deveria ser péssimo para o turismo) ameaçadoramente até que encarou o jovem e esperto Édipo, que respondeu acertadamente o enigma que questionava: “Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três?”. Derrotada, a esfinge se suicidou ao se atirar de um precipício.
Cérbero
O cão de três cabeças que guarda o reino dos mortos, o Hades. A fera é
uma mistura de animais ferozes, pois tem garras de leão, juba feita de
cobras e calda de serpente. O monstruoso protetor do Hades era filho de
Tífon e Quimera, outras duas monstruosidades mitológicas. As narrativas
dão conta de que alguns afortunados conseguiram escapar do abominável
Cérbero, mas recorrendo a magia ou outros estratagemas, mas somente
Hércules encarou o monstro e o derrotou na porrada!
Empousa
A filha de Hecate não era nada amistosa. Ela era uma divindade que
bebia sangue de homens enquanto eles dormiam e foi rebaixada à condição
de monstruosidade que devorava viajantes noturnos. Esta vampira da
Mitologia Grega com uma perna de bronze e outra de cabra era um terror!
Górgonas
Medusa, Esteno e Euryale eram as três irmãs com serpentes em suas
cabeças e presas afiadas, que possuíam o poder de petrificar quem
olhasse diretamente para elas. Foram transformadas em monstros por
Atena, que se incomodou com a beleza das filhas de Fórcis e Ceto, pois
eram tão belas quanto a poderosa deusa da sabedoria – que não gostava
nada dessa situação. Medusa, a mais famosa das irmãs, era a única das
Górgonas que, também por culpa de Atena, não era dotada da imortalidade.
Pássaros do Lago Estínfalo
Estas criatura aladas eram metálicas monstruosidades que podiam até
interromper a luz do sol sobre a Terra. Eles comiam pessoas e espantavam
o terror por onde passavam, mas Hércules – novamente ele – matou as
aves terríveis usando flechas envenenadas com sangre de uma hidra.
Quimera
O híbrido monstruoso tinha três cabeças, mas só uma em seu torso,
que era de um leão. Uma cabeça de cabra pendia desde suas costa e outra
cabeça de dragão que cuspia fogo também compunham a constituição da
besta mitológica, que possuía uma cauda de serpente e outra de leão,
além de asas. Quando alguém alegava ter visto a criatura isso
significava um presságio muito ruim, sobretudo alguma catástrofe
natural. Quimera foi derrotada pelo herói Belerofonte, que atirou uma
lança com ponta de chumbo na boca que cuspia fogo, sendo tal ponta
derretida pelo calor, provocando o sufocamento do monstro.
Centauros Marinhos
Havia um par de irmãos híbridos (Bythos e Aphros) que eram
parcialmente humanos, equinos e peixes. Eram meios-irmãos do centauro
Quíron e filhos de Cronos e da ninfa Philyra. Eles respiravam sob as
águas, eram exímios nadadores e se comunicavam com as criaturas
aquáticas e, apesar de monstruosos, eram seres pacíficos e sábios.
Tifão (Tífon)
Era o mais temível monstro mitológico, que chegou até a derrotar
Zeus, arrancando seus músculos, veias e nervos – depois restituídos por
Hermes. Foi gerado por Gaia e o Tártaro e foi ofertado à Hera na forma
de uma semente. A deusa, sem saber da armadilha, plantou a tal semente
no Olimpo e dela brotou, em pleno reino divino, o monstro que afugentou
os deuses – menos Atena – para o Edgito. Zeus retornou armado da mesma
foice utilizada por Cronos para castrar Urano, mas levou a pior e foi
destroçado – literalmente – pelo monstro. Depois de reconstituído por
Hermes, Zeus promoveu sua vingança e prendeu Tifão no vulcão Monte Etna,
onde Hefesto o manteve sob o peso de suas maiores bigornas.
Minotauro
Sua mãe, a rainha Pasífae, queria ter relações sexuais com um touro
implacável e feroz, então mandou ser elaborado um traje especial de vaca
dourada no qual ela poderia se esconder para que o bovino feroz
conseguisse então realizar o acasalamento como se estivesse com uma
fêmea de sua própria espécie. Deste incomum desejo sexual da rainha
nasceu um filho monstruoso, meio humano e meio touro que se alimentava
de carne de gente. Para evitar que o filho “adotivo” promovesse uma
carnificina indiscriminada, o rei Minos mandou construir um labirinto
nas proximidades do palácio e prendeu a criatura por lá. O Minotauro
recebia jovens sacrificados como alimento e o príncipe ateniense Teseu,
filho do rei Egeu, apareceu como voluntário para tentar matar o
monstrengo taurino. Com ajuda da princesa Ariadne, filha de Minos, Teseu
conseguiu matar Minotauro e sair do labirinto com os demais jovens
destacados como sacrifícios a serem devorados pelo monstro.
As Erínias (As Fúrias)
Ao castrar o próprio pai, Urano, Cronos fez respingar sobre o solo
sangue de sua vítima e dessas gotas surgiram as três Eríneas,
implacáveis figuras que se dedicavam à prática da vingança sobre os
homens (esse papel cabia à Nêmesis em relação aos deuses). Alecto punia
os delitos morais e espalhava maldições e pestes, Megaira punia quem
pecasse contra o matrimônio e Tisífone punia os homicidas. Elas não eram
exatamente monstros, embora praticantes de dolorosas e cruéis torturas,
mas também eram frequentemente descritas como se tivessem aparências
amedrontadoras.
Hidra de Lerna
Monstro filhos de Tifão e Equidna, era habitante dos pântanos de
Lerna e tinha corpo de dragão de sete cabeças de serpente com hálito
mortal. Cada cabeça podia se regenerar quando decepada e uma delas eram
simplesmente imortal. Fora isso, o sangue da besta era venenoso.
Hércules, de novo ele, matou a fera e ainda utilizou seu sangue para
envenenar suas flechas.Com corpo de leão, cabeça humana, asas de águia e uma serpente no lugar do rabo, o monstro proferia enigmas desafiadores e quem não decifrasse acabava virando refeição para a Esfinge. Era filha de Quimera e Ortros (ou de Tifão e Equidna, conforme outras descrições) e ficava de guarda diante da cidade de Tebas (o que deveria ser péssimo para o turismo) ameaçadoramente até que encarou o jovem e esperto Édipo, que respondeu acertadamente o enigma que questionava: “Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três?”. Derrotada, a esfinge se suicidou ao se atirar de um precipício.
Equidna
A mistura de mulher e víbora gigante era uma criatura monstruosa que
também era mãe de diversas outras bestas mitológicas com seu principal
parceiro, o terrível Tifão. Por sua capacidade procriadora de seres
tenebrosos, talvez seja ela o pior dos monstros da mitologia grega.
sábado, 20 de junho de 2015
sábado, 13 de junho de 2015
Energias renováveis e não-renováveis
Energias Renováveis
Diz-se que uma fonte de energia é renovável quando
não é possível estabelecer um fim temporal para a sua utilização. É o
caso do calor emitido pelo sol, da existência do vento, das marés ou dos
cursos de água. As energias renováveis são virtualmente inesgotáveis,
mas limitadas em termos da quantidade de energia que é possível extrair
em cada momento.
As principais vantagens resultantes da sua utilização consistem no
facto de não serem poluentes e poderem ser exploradas localmente. A
utilização da maior parte das energias renováveis não conduz à emissão
de gases com efeito de estufa. A única excepção é a biomassa, uma vez
que há queima de resíduos orgânicos, para obter energia, o que origina
dióxido de enxofre e óxidos de azoto.
A exploração local das energias renováveis contribui para reduzir a
necessidade de importação de energia, ou seja, atenua a dependência
energética relativamente aos países produtores de petróleo e gás
natural.
As fontes de energia renováveis ainda são pouco utilizadas devido aos
custos de instalação, à inexistência de tecnologias e redes de
distribuição experimentadas e, em geral, ao desconhecimento e falta de
sensibilização para o assunto por parte dos consumidores e dos
municípios.
Ao ritmo que cresce o consumo dos combustíveis fósseis, e tendo em
conta que se prevê um aumento ainda maior a curto/médio prazo,
colocam-se dois importantes problemas: i) questões de ordem ambiental e
ii) o facto dos recursos energéticos fósseis serem finitos, ou seja,
esgotáveis. As fontes de energia renováveis surgem como uma alternativa
ou complemento às convencionais. Num país como Portugal, que não dispõe
de recursos energéticos fósseis, o aproveitamento das fontes de energia
renováveis deveria ser um dos objectivos primordiais da política
energética nacional.
ENERGIA SOLAR
Aproveitar a energia solar significa utilizá-la directamente para uma
função, como seja aquecer um fluído (sistemas solares térmicos),
promover a sua adequada utilização num edifício (sistemas solares
passivos) ou produzir energia eléctrica (sistemas fotovoltaícos).
O nosso país é, a nível europeu, dos que tem mais horas de sol por
ano: entre 2 200 a 3 000. Perante este cenário, seria natural que
fôssemos, também um dos maiores consumidores de energia solar. No
entanto, no nosso país existem cerca de 220 000 m2 de painéis solares instalados, o que é muito pouco comparativamente com a Grécia, que tem 2,6 milhões m2, e a mesma exposição solar.
O sol, não só é uma fonte de energia inesgotável, como permite obter
uma energia limpa e gratuita (após a instalação das unidades de captação
e armazenamento). Embora sejam necessários sistemas auxiliares, que não
utilizam energia renovável, ao nível de poluição é muito reduzido. Por
outro lado, os sistemas de aproveitamento de energia solar são os mais
acessíveis, monetariamente, ao consumidor.
Sistemas Solares Térmicos
O
aquecimento de um fluído, líquido ou gasoso, em coletores solares, é a
utilização mais frequente da energia solar. O aquecimento de água por
esta via é hoje uma tecnologia fiável e economicamente competitiva em
muitas circunstâncias. No nosso país as aplicações mais correntes
verificam-se no setor doméstico, para produção de águas quentes
sanitárias e, em alguns casos, para aquecimento ambiente. Além do setor
doméstico, existem também aplicações de grandes dimensões, nomeadamente
em piscinas, recintos gimnodesportivos, hotéis e hospitais. Também o
setor industrial é susceptível de utilizar sistemas solares térmicos,
quer para as aplicações acima mencionadas, quer quando há necessidade de
água quente de processo a baixa ou média temperatura.
Este
tipo de sistemas capta, armazena e usa directamente a energia solar que
neles incide. Os edifícios constituem um bom exemplo de sistemas
solares passivos. Um edifício de habitação pode ser concebido e
construído de tal forma que o seu conforto, a nível térmico, no Inverno e
no Verão, seja mantido com recurso reduzido a energias convencionais
(como a electricidade ou o gás), com importantes benefícios económicos e
de habitabilidade. Para isso, existe um grande número de intervenções
ao nível das tecnologias passivas, desde as mais elementares, como sejam
o isolamento do edifício e uma orientação e exposição solar adequados
às condições climáticas, a outras mais elaboradas, respeitantes à
concepção do edifício e aos materiais utilizados. Em muitas dessas
intervenções o sobrecusto relativamente a uma construção sem
preocupações energéticas é mínimo. Em situações em que esse sobrecusto é
maior, ele é facilmente recuperado em economia de energia e em ganhos
de conforto.
Sistemas Fotovoltaícos
A energia solar pode ser directamente convertida em energia eléctrica
por intermédio das células fotovoltaícas. As primeiras aplicações
destes sistemas verificaram-se na alimentação permanente de energia a
equipamentos instalados em satélites espaciais.
Em Portugal, temos já algumas aplicações interessantes da energia
solar fotovoltaíca, nomeadamente no fornecimento das necessidades
básicas de energia eléctrica a habitações distantes da rede pública de
distribuição, na sinalização marítima (bóias e faróis), em passagens de
nível ferroviárias e nas telecomunicações (retransmissores de televisão e
sistemas de SOS instalados nas auto-estradas e estradas nacionais).
Actualmente, em Almada, já há também exemplos de aplicação da tecnologia solar fotovoltaíca:
- sistema de sinalização de uma zona de atravessamento para peões, junto à Escola EB1 n.º 1 do Laranjeiro e
- instalação de uma luminária no Parque da Paz. O objectivo destas acções, concretizadas pelo Município de Almada, passa por estudar o desempenho desta tecnologia, para posteriormente avaliar a sua possível extensão a outros locais do Concelho. [incluir fotos destas acções]
Refira-se
que existem ainda outras aplicações em que a energia solar fotovoltaíca
pode ser utilizada com benefício, como por exemplo na irrigação
agrícola, onde há uma relação directa entre as necessidades de água e a
disponibilidade de energia solar.
A integração de sistemas fotovoltaícos em edifícios, nas suas
fachadas e telhados, para fornecimento de energia à rede eléctrica, são
ainda outra possibilidade de aproveitamento da energia solar
fotovoltaíca (por exemplo, em países como a Alemanha e a Holanda esta
possibilidade é cada vez mais uma realidade).
ENERGIA EÓLICA
O vento tem origem nas diferenças de pressão causadas pelo
aquecimento diferencial da superfície terrestre, sendo influenciado por
efeitos locais, como a orografia e a rugosidade do solo
Há
centenas de anos que a humanidade tenta utilizar a energia do vento.
Pequenos moinhos têm servido para tarefas tão diversas como a moagem de
cereais, bombear água e, mais recentemente, accionar turbinas para
produzir electricidade.
Existem, basicamente, dois tipos de turbinas eólicas modernas:
- Os sistemas de eixo horizontal são os mais conhecidos. Consistem numa estrutura sólida elevada, tipo torre, com duas ou três pás aerodinâmicas que podem ser orientadas de acordo com a direcção do vento;
- Os sistemas de eixo vertical são menos comuns, mas apresentam a vantagem de captarem vento de qualquer direcção.
Apesar de não ser um dos países mais ventosos da Europa, Portugal tem
condições bastante favoráveis ao aproveitamento da energia eólica do
que, por exemplo, algumas zonas da Alemanha, onde os projectos se
implementam a um ritmo impressionante. Os arquipélagos da Madeira e dos
Açores constituem zonas de território nacional onde o potencial eólico é
muito elevado. Ainda que Portugal esteja já bem posicionado
relativamente a outros países, e de as perspectivas actuais apontarem
para um crescimento acentuado neste sector, está ainda muito aquém do
seu potencial eólico. Este corresponde a mais de 3 500 MW quando,
actualmente, apenas se encontram instalados cerca de 200 MW.
Os locais com regime de vento favorável encontram-se em montanhas e
em zonas remotas. Daí que coincidam, em geral com zonas servidas por
redes eléctricas antigas e com fraca capacidade, dificultando o
escoamento da energia produzida. As soluções imediatas para o problema
passam pela construção de linhas muito extensas, cujos custos tornam os
projectos pouco atractivos.
De referir também, que existem implicações a nível ambiental que põem
em causa a viabilização de alguns projectos, tais como o ruído, o
impacto visual e a influência na avifauna.
Qualquer destes aspectos tem conhecido grandes desenvolvimentos. Quer
seja através da condução de estudos sistemáticos que mostram serem
exagerados os receios anunciados, quer através da consciencialização dos
promotores para os cuidados a adoptar, mormente na fase de construção,
quer ainda pelas inovações tecnológicas que vão sendo incorporadas
(perfis aerodinâmicos ais evoluídos, novos conceitos de regulação,
máquinas de maior potência permitindo reduzir o número de unidades a
instalar, etc.), a evolução é, claramente, no sentido da crescente
compatibilização ambiental da tecnologia. Pelas razões anteriormente
referidas, em grande parte dos casos é exigido ao promotor de um parque
eólico a realização de um estudo de incidências ambientais, cujo grau de
profundidade depende da sensibilidade do local.
Além dos parques eólicos, os aerogeradores existentes em Portugal
encontram-se em pequenos sistemas autónomos de produção de energia
eléctrica. Estes estão, normalmente, integrados com sistemas
fotovoltaícos para fornecer electricidade a habitações, a sistemas de
telecomunicações e a sistemas de bombagem de água que se encontrem
afastados da rede pública.
No
Alentejo, no concelho de Ourique, foram electrificadas cinco aldeias,
que contam com uma mini-rede de distribuição alimentada por um sistema
autónomo de produção de energia eléctrica, o qual é composto por um
pequeno grupo de aerogeradores, associado a uma pequena central de
painéis fotovoltaícos. Esta rede abrange cerca de 60 habitações.
Uma outra possibilidade de aproveitamento da energia eólica consiste
nos parques offshore, instalados ao largo da costa marítima, de modo a
tirar partido dos ventos fortes que caracterizam esta zona.
Infelizmente, embora Portugal tenha uma ampla costa marítima, não reúne
as melhores condições para este tipo de parque eólico, já que o mar é
muito profundo a poucos metros da costa, o que dificultaria a
implementação dos parques.
BIOMASSA
Esta
é uma designação genérica que engloba o aproveitamento energético da
matéria orgânica, ou seja, dos resíduos provenientes da limpeza das
florestas, da agricultura e dos combustíveis resultantes da sua
transformação. A energia pode ser obtida através da combustão directa
dos materiais ou duma transformação química ou biológica, de forma a
aumentar o poder energético do biocombustível.
Existem vários aproveitamentos deste tipo de combustíveis, dos quais
se salientam a combustão directa, o biogás, e os biocombustíveis:
Combustão Directa
A queima de resíduos florestais e agrícolas produz vapor de água.
Este, por sua vez, é canalizado para uma turbina com o objectivo final
de produzir electricidade (ex. Central térmica de Mortágua).
Biogás
O biogás é um gás combustível, constituído em média por 60% de metano e 40% de CO2,
que é produzido através de um processo denominado digestão anaeróbia
dos resíduos orgânicos, ou seja, pela utilização de bactérias capazes de
decompor os resíduos sem ser necessária a presença de oxigénio. As
áreas potenciais principais de produção de biogás são as do sector
agro-pecuário, da indústria agro-alimentar, das ETAR municipais e dos
resíduos sólidos urbanos (RSU) e a sua queima pode ser feita em pequenas
instalações, para produzir energia eléctrica. Uma vantagem resultante
da combustão do biogás é a possibilidade de eliminar o metano, que é um
dos gases que contribui para o efeito de estufa.
Biocombustíveis
Englobam-se aqui os ésteres metílicos (biodiesel) e os alcoóis.
Através da transformação de certos óleos vegetais, como o de girassol,
colza, milho, palma ou amendoim obtém-se um biodiesel que pode ser
misturado com o gasóleo e alimentar motores deste tipo. Outra fonte de
matéria-prima é a recuperação dos óleos usados em frituras (restauração,
cantinas), mediante uma recolha selectiva. Estes óleos podem ser
facilmente transformados em biocombustível, tendo como vantagem
acrescida a eliminação de uma fonte de poluição.
Nos casos mais comuns e nos projectos-piloto desenvolvidos em
Portugal (por ex. autocarros em Évora e Lisboa) tem-se substituído 5% do
gasóleo por estes ésteres, sem que os motores percam eficiência. Mas os
estudos efectuados revelam que é possível substituir até cerca de 30% o
gasóleo. O mesmo tipo de substituição pode ser efectuado na gasolina,
mas em menor escala (apenas 5% a 10%) e usando alcoóis em vez de
ésteres.
Actualmente, o custo final do litro de biodiesel é muito elevado porque:
- a produção nacional de girassol e de colza não é suficiente;
- a produtividade agrícola é muito baixa, devido aos processos de cultivo e ao tipo de solos;
- o custo da recolha e do transporte da matéria-prima é elevado; etc.
ENERGIA GEOTÉRMICA
Caracteriza-se por ser a energia térmica proveniente do interior da
Terra. Os vulcões, as fontes termais e as fumarolas (por ex. nos Açores)
são manifestações conhecidas desta fonte de energia. Actualmente, é
utilizada em estações termais para fins medicinais e de lazer, mas
também pode ser utilizada no aquecimento ambiente e de águas sanitárias,
bem como, estufas e instalações industriais.
Numa central de energia geotérmica, tira-se partido do calor
existente nas camadas interiores da Terra, para produzir o vapor que vai
accionar a turbina. Na prática, são criados canais suficientemente
profundos para aproveitar o aumento da temperatura, e injecta-se-lhes
água. Esta, por sua vez, transforma-se em vapor (que é submetido a um
processo de purificação antes de ser utilizado) e volta à superfície,
onde é canalizada para a turbina.
Em
Portugal, existem alguns exemplos de aproveitamento deste tipo de
energia. É o caso da central geotérmica da Ribeira Grande, no
arquipélago dos Açores, que produz energia eléctrica com potencial para
garantir, na sua fase final, o fornecimento de 50 a 60% das necessidades
de energia eléctrica da ilha de São Miguel (actualmente já assegura
cerca de 29%).
As principais vantagens desta fonte de energia são o facto de não ser
poluente e das centrais não necessitarem de muito espaço, de forma que o
impacto ambiental é bastante reduzido. Ainda que apresente também
alguns inconvenientes, como por exemplo, o facto de não existirem muitos
locais onde seja viável a instalação de uma central geotérmica, dado
que é necessário um determinado tipo de solo, bem como a disponibilidade
de temperatura elevada no local até onde seja possível perfurar; ao
perfurar as camadas mais profundas, é possível que sejam libertados
gases e minerais perigosos, o que pode pôr em causa a segurança das
pessoas que vivem e trabalham perto desse local.
ENERGIA HÍDRICA
O aproveitamento dos cursos de água, para a produção de energia
eléctrica, é o melhor exemplo de sucesso de utilização de energias
renováveis em Portugal.
No decorrer do século XX, a produção de hidroelectricidade foi
efectuada principalmente através da construção de barragens de grande ou
média capacidade. O princípio de funcionamento destas centrais é muito
simples. Consiste em converter a energia mecânica existente num curso de
água, como um rio, em energia eléctrica, que pode ser transportada em
grandes distâncias e finalmente usada em nossas casas. Para aumentar o
potencial do curso de água, constroem-se barragens, cujo propósito é
reter a maior quantidade de água possível e criar um desnível acentuado.
Recentemente, a energia da água em sido aproveitada por mini ou micro
hídricas. Estas são pequenos açudes ou barragens, que desviam uma parte
do caudal do rio devolvendo-o num local desnivelado (onde estão
instaladas turbinas), e produzindo, assim, electricidade.
Actualmente,
uma parte significativa da energia eléctrica consumida em Portugal tem
origem hídrica. No entanto, é preciso não esquecer que a produção deste
tipo de energia está directamente dependente da chuva. Quando a
precipitação é mais abundante, a contribuição destas centrais atinge os
40%. Pelo contrário, nos anos mais secos, apenas 20% da energia total
consumida provém dos recursos hídricos.
ENERGIA DOS OCEANOS
O potencial de energia das marés e das ondas aguarda por avanços
técnicos e tecnológicos que permitam uma maior aplicação. Ambas podem
ser convertidas em energia eléctrica, usando diferentes tecnologias.
As zonas costeiras portuguesas (em especial a costa ocidental do
continente e as ilhas dos Açores) têm condições naturais muito
favoráveis para o aproveitamento da energia das ondas. Infelizmente, as
tecnologias de conversão desta energia estão ainda em fase de
desenvolvimento. Apesar deste facto, Portugal é um dos países pioneiros,
com duas centrais de aproveitamento da energia das ondas, uma delas na
ilha do Pico (junto à costa) e a outra em Castelo de Neiva (no mar).
Numa central de aproveitamento da energia das ondas, tira-se partido
do movimento oscilatório das mesmas. Tal é conseguido criando câmaras ou
colunas em zonas costeiras. Essas câmaras estão, parcialmente, cheias
de água, e têm um canal aberto para o exterior por onde entra e sai ar.
Quando a onda se aproxima, a água que está dentro da câmara sobe,
empurrando o ar para fora, através do canal. Quando a onda desce, dá-se o
movimento contrário. No canal de comunicação de entrada e saída do ar
existe uma turbina que se move, consoante o movimento do ar na câmara.
Tal como nos outros casos, a turbina está ligada ao gerador eléctrico,
produzindo electricidade.
Outra
forma de aproveitar a energia dos oceanos é tirando partido do
movimento constante das marés. As centrais de aproveitamento da energia
das marés funcionam de forma semelhante às barragens hidroeléctricas. De
tal forma, que implicam a construção de grandes barragens, atravessando
um rio ou um estuário. Quando a maré entra ou sai da foz do rio, a água
passa através de túneis aberto na barragem. As turbinas, colocadas
nesses túneis, movimentam-se consoante as idas e vindas das marés.
Refira-se que, ao largo de Viana do Castelo, existe uma barragem que
aproveita a energia das marés.
No entanto, saliente-se que a implementação de ambas as centrais é
bastante complicada. No caso do aproveitamento da energia das ondas, é
necessário escolher locais onde estas sejam continuamente altas, o que
significa que a central de suportar condições adversas e muito
rigorosas. No caso das marés, as barragens também têm de ser bastante
resistentes. Além de que, ocuparão uma área maior do que no caso das
ondas, o que tem implicações ambientais associadas, por exemplo, à
renovação dos leitos dos rios.
Energias Não Renováveis
As fontes de energia não renováveis são aquelas que se encontram na natureza em quantidades limitadas
e se extinguem com a sua utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não
podem ser regeneradas. Consideram-se fontes de energia não renováveis
os combustíveis fósseis (carvão, petróleo bruto e gás natural) e o
urânio, que é a matéria-prima necessária para obter a energia resultante
dos processos de fissão ou fusão nuclear. Todas estas fontes de energia
têm reservas finitas, uma vez que é necessário muito tempo para as
repor, e a sua distribuição geográfica não é homogênea, ao contrário das
fontes de energia renováveis, originadas graças ao fluxo contínuo de
energia proveniente da natureza.
Geralmente, as fontes de energia não renováveis são denominadas fontes de energia convencionais, uma vez que o sistema energético atual assenta na utilização dos combustíveis fósseis. São também consideradas energias sujas,
já que sua utilização é causa direta de importantes danos para o meio
ambiente e para a sociedade: destruição de ecossistemas, danos em
bosques e aquíferos, doenças, redução da produtividade agrícola,
corrosão de edificações, monumentos e infraestruturas, deterioração da
camada de ozono ou chuva ácida. Sem esquecer os efeitos indiretos como
os acidentes em sondagens petrolíferas e minas de carvão ou a
contaminação por derramamentos químicos ou de combustível.
Atualmente, um dos problemas ambientais mais graves, resultante de
um sistema energético que privilegia o uso de fontes de energia não
renováveis é o denominado efeito de estufa. As
instalações que utilizam combustíveis fósseis não produzem apenas
energia, mas também grandes quantidades de vapor de água e de dióxido de
carbono (CO2), gás que é um dos principais responsáveis pelo
efeito de estufa do planeta. A par deste, são ainda emitidos para a
atmosfera outros gases nocivos como os óxidos de azoto (NOx), de enxofre (SO2)
e os hidrocarbonetos (HC). Estes gases, por sua vez, provocam uma série
de modificações ambientais graves e cuja concentração na atmosfera
causa a poluição das cidades, a formação de chuvas ácidas, de névoa
(denominada smog fotoquímico), o aumento do efeito de estufa do planeta e
concentrações elevadas de ozono troposférico.
O recurso à energia nuclear surgiu como uma solução possível face ao
problema do efeito de estufa (não são emitidos gases poluentes para a
atmosfera; contribui para a diversificação das fontes de energia,
diminuindo a vulnerabilidade do país às oscilações de preço dos
combustíveis fósseis; etc.) mas os riscos inerentes à produção de
energia elétrica recorrendo a esta fonte (perigo de explosão nuclear e
de fugas radioativas; produção de resíduos radioativos; contaminação
radioativa; etc.), sem esquecer também o custo elevado de construção e
manutenção das instalações, contribuem significativamente para que o uso
desta fonte de energia continue a ser encarada, por muitos, como um
risco desaconselhável.
Outro problema que resulta de um sistema energético baseado na utilização de combustíveis fósseis é a dependência econômica
dos países não produtores das matérias-primas. Em alternativa, as
energias renováveis são geralmente consumidas no local onde são geradas,
isto é, são fontes de energia autótones. Desta forma, é possível
diminuir a dependência dos fornecimentos externos e contribuir ainda
para o equilíbrio inter territorial e para a criação de postos de
trabalho em zonas mais deficitárias. Neste sentido, estima-se que as
energias renováveis são responsáveis pela criação de cinco vezes mais
postos de trabalho do que as convencionais, que geram muito reduzidas
oportunidade de emprego, atendendo ao seu volume de negócio.
O rápido crescimento observado para o consumo energético, com todos
os problemas inerentes ao atual modelo energético baseado nas energias
não renováveis, fazem com que seja imprescindível propor um novo modelo
baseado na eficiência e na poupança energéticas e na implementação das
energias renováveis. É importante ter em conta que os impactos
ambientais, resultantes do modelo vigente, têm um grande custo sacio-econômico para a sociedade. Em virtude de um modelo energético
insustentável, o homem está sujeito às consequências econômicas que dai
resultam, bem como, aos impactos negativos da deterioração do meio
ambiente.
Carvão
O
carvão é uma rocha orgânica com propriedades combustíveis, constituída
maioritariamente por carbono. A exploração de jazidas de carvão é feita
em mais de 50 países, o que demonstra a sua abundância. Esta situação
contribui, em grande parte, para que este combustível seja também o mais
barato.
Inicialmente, o carvão era utilizado em todos os processos
industriais e, ao nível doméstico, em fornos, fogões, etc. Foi,
inclusive o primeiro combustível fóssil a ser utilizado para a produção
de energia elétrica nas centrais térmicas. Refira-se que, em 1950, o
carvão cobria 60% das necessidades energéticas mundiais, mas atualmente
esta percentagem sofreu uma redução significativa. Nos dias de hoje,
devido ao petróleo e seus derivados, deixou de ser utilizado na
indústria, com excepção da metalúrgica, e do setor doméstico. Estima-se
que, com o atual ritmo de consumo, as reservas disponíveis durem para
os próximos 120 anos.
O principal problema da utilização do carvão prende-se com os
poluentes resultantes da sua combustão. De facto, a sua queima, conduz à
formação de cinzas, dióxido de carbono, dióxidos de enxofre e óxidos de
azoto, em maiores quantidades do que os produzidos na combustão dos
restantes combustíveis fósseis.
Petróleo
O petróleo é um óleo mineral, de cor escura e cheiro forte,
constituído basicamente por hidrocarbonetos. A refinação do petróleo
bruto (ou crude) consiste na sua separação em diversos componentes e
permite obter os mais variados combustíveis e matérias-primas.
As primeiras frações da refinação (isto é, os primeiros produtos
obtidos) são os gases butano e o propano, que são separados e
comercializados individualmente. No entanto, podem também ser misturados
com o etano constituindo, assim, os gases de petróleo liquefeitos
(GPL).
Um dos principais objetivos das refinarias é obter a maior
quantidade possível de gasolina. Esta é a fração mais utilizada do
petróleo e, também, a mais rentável, tanto para a indústria de refinação
como para o Estado. Saliente-se que, todos os transportes, a nível
mundial, dependem da gasolina, do jet fuel
(usado pelos aviões) e do gasóleo. Por esta razão, as refinarias têm
vindo a desenvolver, cada vez mais, os processos de transformação das
frações mais pesadas do petróleo bruto em gasolina e gasóleo.
Estima-se que, com o atual ritmo de consumo, as reservas planetárias de petróleo se esgotem nos próximos 30 ou 40 anos.
Trata-se de um combustível muito nocivo para o ambiente em todas as fases do consumo:
- durante a extração, devido à possibilidade de derrame no local da prospecção;
- durante o transporte, o perigo advém da falta de fiabilidade dos meios envolvidos, bem como, da utilização de infraestruturas obsoletas;
- na refinação, o perigo de contaminação através dos resíduos das refinarias é uma realidade e
- no momento da combustão, devido à emissão para a atmosfera de gases com efeito de estufa.
Gás Natural
O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à
do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir
dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em
jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença
prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na
origem, sem necessidade de refinação.
Atualmente, Portugal recebe o gás natural proveniente da Argélia
através de gasoduto. Junto às zonas de consumo, urbano e/ou industrial, o
gás natural passa dos gasodutos para as redes de distribuição, que são
instaladas, regra geral, por baixo dos passeios ou das bermas das
estradas, e através das quais chega a casa dos consumidores.
Constituído por pequenas moléculas apenas com carbono e hidrogênio, o
gás natural apresenta uma combustão mais limpa do que qualquer outro
derivado do petróleo. Acresce também, que no que respeita à emissão de
gases com efeito de estufa (dióxido de carbono, dióxido de enxofre e
óxidos de azoto), a combustão do gás natural apenas origina dióxido de
carbono e uma quantidade de óxidos de azoto muito inferior à que resulta
da combustão da gasolina ou do fuelóleo.
Energia Nuclear
A
energia nuclear é produzida através das reações de fissão ou fusão dos
átomos, durante as quais são libertadas grandes quantidades de energia
que podem ser utilizadas para produzir energia elétrica. A fissão
nuclear utiliza o urânio, um mineral presente na Terra em quantidades
finitas, como combustível e consiste na partição de um núcleo pesado em
dois núcleos de massa aproximadamente igual.
Ainda que a quantidade de energia produzida através da fissão nuclear
seja significativa, este processo apresenta problemas de difícil
resolução:
- perigo de explosão nuclear e de fugas radioativas;
- produção de resíduos radioativos;
- contaminação radioativa e
- poluição térmica.
Em alternativa, a energia nuclear pode também ser produzida através
do processo de fusão nuclear, que consiste na união de dois núcleos
leves para formar outro mais pesado e com menor conteúdo energético,
através do qual se libertam também grandes quantidades de energia. Este
processo envolve átomos leves, como os de deutério, tritio ou hidrogênio, que são substâncias muito abundantes na natureza.
De referir, que o impacto ambiental resultante do processo de fusão é
muito menor, quando comparado com o da energia nuclear produzida por
fissão. Atualmente, esta fonte de energia encontra-se ainda numa fase
experimental, já que a tecnologia ainda não conseguiu criar reatores de
fusão devido às altas temperaturas necessárias para levar a cabo o
processo.
Enquanto não se conseguir encontrar uma forma segura de utilizar a
energia nuclear e de proceder ao tratamento eficiente e durável dos
resíduos resultantes desta atividade, esta continuará a ser encarada
como um rico desaconselhável. Em Portugal, não existem centrais
nucleares. No entanto, consumimos eletricidade que provém delas. Ainda
que as nossas centrais tenham capacidade para produzir energia elétrica
suficiente para suprir as necessidades atuais, a realidade é que, em
alguns momentos ocorrem picos de consumo e é preciso importar energia. A
Espanha é a nossa fornecedora de energia elétrica nessas alturas. Como
este país utiliza a energia nuclear, é fácil constatar como esta entra
em Portugal.
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