quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Cultivo de papoula

 
Papoula, a dormideira
(Papaver somniferum)


Por: Rose Aielo Blanco*

A papoula é conhecida há mais de 5 mil anos - os sumérios já a utilizavam para combater problemas.
Os antigos comiam a flor inteira ou a maceravam para obter o sumo.
Na Mesopotâmia, curavam-se doenças como insônia e constipação intestinal com infusões obtidas a partir da papoula.

A papoula foi muito conhecida nos tempos remotos, tinha muito prestígio entre os médicos da Grécia antiga. Na mitologia grega era relacionada a Hipnos, o deus do sono, pai de Morpheu - que a tinha como planta favorita e, por isso, era representado com os frutos desta planta na mão. Há também uma estreita relação entre a papoula e a deusa grega Nix, a Noite. Deusa das Trevas, filha do Caos, é na verdade a mais antiga das divindades. Freqüentemente, ela é representada coroada de papoulas e envolta num grande manto negro e estrelado. Em muitas referências ela se localiza no Tártaro, entre o Sono e a Morte, seus dois filhos. Os romanos não a representavam em um carro, mas sempre adormecida.

A papoula é conhecida há mais de 5 mil anos - os sumérios já a utilizavam para combater problemas. Os antigos comiam a flor inteira ou a maceravam para obter o sumo. Na Mesopotâmia, curavam-se doenças como insônia e constipação intestinal com infusões obtidas a partir da papoula. Mais tarde, os assírios e depois os babilônios herdaram a arte de extrair o suco leitoso dos frutos para fazer remédios.

Hipócrates foi um dos primeiros a descrever seus efeitos medicinais contra diversas enfermidades. Há quem defenda que mais tarde, um médico grego em Roma, padronizou a preparação do ópio com uma fórmula (o mitridato) e a receitava aos gladiadores. O uso do ópio difundiu-se pela Europa no início do século XVI, mas sofreu forte combate quando a Igreja Católica começou a controlar os remédios. Foi por essa época que Paracelso, o famoso médico e alquimista suíço, elaborou um concentrado de suco de papoula - o láudano, que teria o poder de curar muitas doenças e até de rejuvenescer. A disseminação desta crença levou à popularização do seu uso em todo o mundo ocidental. Com o tempo e com a expansão das rotas comerciais, o ópio acabou por se tornar uma droga universal.

Por volta de 1803, o cientista alemão Frederick Sertuener, observando que os diferentes subprodutos da papoula produziam efeitos diversos, procurou isolar os elementos narcóticos do ópio. Assim, ele obteve um cristal alcalóide de efeito muito intenso: era a morfina.

Dormideira


A papoula é uma planta da Família das Papaveráceas, também conhecida como dormideira. É uma herbácea anual que apresenta propriedades alimentares, oleaginosas e medicinais. A planta apresenta um caule alto e ramificado, com folhas sésseis e ovaladas. As flores são grandes, brancas, rosas, violáceas ou vermelhas, e o fruto é uma cápsula. Por toda a planta circula um látex branco. Todas as partes da papoula são consideradas venenosas, com exceção das sementes maduras.

O ópio é retirado a partir do látex encontrado nas cápsulas que não atingiram a maturação. Ao se fazer cortes na cápsula da papoula, quando ainda verde, obtém-se um suco leitoso, o ópio (em grego, refere-se a suco), que contém cerca de 25 alcalóides - o mais importante deles é a morfina, presente em até 20% no ópio.

Os nomes relacionados à papoula são bem sugestivos O nome científico da planta "somniferum" (relacionado a sono) e a origem do nome "morfina" (relacionada ao deus da mitologia grega Morfeu, o deus dos sonhos) nos levam a compreender os efeitos que o ópio e a morfina podem produzir: são depressores do sistema nervoso central. Além disso, o ópio ainda contém outras substâncias, como a codeína, e é dele também que se obtém a heroína, uma substância semi-sintética, resultado de uma modificação química na fórmula da morfina.

Todos os alcalóides do ópio são narcóticos. O maior problema dos opiáceos é o seu poder de provocar dependência. Tanto a morfina, como o seu derivado, a heroína, criam uma euforia de sonhos, seguida de uma sedação associada a uma sensação de bem estar. Entretanto, o uso constante e prolongado leva a um envenenamento crônico que pode causar deterioração física e até a morte. Os períodos de abstinência da droga são marcados por náuseas, insônia e intensas dores musculares.

Em alguns lugares do mundo o cultivo da papoula é permitido. É o caso da Tasmânia e da Tailândia. Lá, os membros do grupo dos Hmong (oriundos da China) cultivam a papoula e usam uma parte da flor para suas cerimônias religiosas. O governo da Tailândia lhes deu permissão especial para cultivar esta planta. Entretanto, se algum membro da tribo é encontrado fora da comunidade com a papoula, é detido imediatamente, o que gera consequências para toda a comunidade.

Ficha da Planta

Papoula
Nome científico: Papaver somniferum
Família: Papaveráceas
Origem: Ásia
Floração: verão
Propagação: por sementes
Mistura de solo ideal para cultivo: rica em matéria orgânica, pode-se usar uma mistura de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico
Luminosidade: precisa de muita luz, o ideal é que receba luz solar direta apenas nos horários mais amenos do dia (pela manhã ou à tarde)
Clima ideal: ameno
Regas: deve ser regada regularmente, mas o solo não deve nunca ficar encharcado.


* Rose Aielo Blanco é jornalista e editora do Jardim de Flores

segunda-feira, 6 de julho de 2015

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Educar não é tarefa exclusiva do Estado


É preciso redobrar a atenção e participar da luta para que o Plano Nacional de Educação não exclua a família do processo educativo
A sociedade brasileira está convocada a conhecer as mudanças em curso no campo da educação. Um tema de interesse social incontestável. A educação é decisiva na vida de cada cidadão e no conjunto da cultura. Por isso mesmo, os processos educativos precisam ser bem acompanhados para evitar desvios e descompassos. Equívocos na condução desse campo podem condenar gerações a pagar alto preço. Nesse momento, a educação está em pauta e todos, particularmente as famílias, pensando no futuro das crianças e dos jovens, devem se informar e acompanhar tudo o que se propõe para essa área estratégica. Nesse caminho, é importante conhecer o documento final da 2ª Conferência Nacional de Educação (CONAE 2014), realizada entre 19 e 23 de novembro do ano passado.
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Um aspecto positivo é a parceria entre Congresso Nacional, sistemas de ensino, órgãos educacionais e a sociedade civil, em busca de uma articulação da educação nacional como uma política de Estado. Os desdobramentos desse processo devem levar os vereadores de todos os municípios e os deputados estaduais a se empenharem na busca da efetivação do que é indicado no Plano Nacional de Educação. Mas para que ocorram avanços, todos os cidadãos precisam conhecer as propostas, refletir e expor suas convicções para os representantes do povo. É importante observar, especialmente, os interesses da família, instituição de imensurável relevância na sociedade.
Não se pode iludir diante da nefasta consideração de que a instituição familiar é algo antiquado. Também é inadequado o questionamento a respeito do modelo de família cristã, referência não apenas para os que professam a fé, pois é sustentáculo incontestável e imprescindível de toda a sociedade. Nesse sentido, é preciso redobrar a atenção e participar da luta para que o Plano Nacional de Educação não exclua a família do processo educativo. Educar não é tarefa exclusiva do Estado. Reivindica-se que o Estado consiga cumprir a sua tarefa de promover um ensino qualificado, missão que lamentavelmente ainda não é bem exercida. Porém, para o Estado avançar no exercício desse dever, precisa decisivamente da contribuição das famílias, importantes comunidades educativas.
É no contexto familiar que o homem e a mulher são educados para viveram a plenitude de sua dignidade pessoal, em todas as dimensões. Há valores que só podem ser aprendidos na família. Por isso, a inclusão da prejudicial ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação é motivo de preocupação. Trata-se de uma ideologia com fragilidades antropológico-culturais que, ao ser inserida no Plano Nacional, determinará o ensino de que ninguém nasce homem ou mulher, mas que deve construir sua identidade, isto é, o seu gênero, ao longo da vida. Gênero seria uma construção pessoal. As crianças não deveriam aprender que são meninos e meninas. Essa absurda compreensão estaria no material didático e o papel educativo da família seria anulado e usurpado. O poder educativo ficaria concentrado nas mãos do ente federado, a partir da orientação de uma ideologia nefasta. Por isso, afirmou bem o Papa Francisco que a “ideologia de gênero é contrária ao plano de Deus”.
Atenção, reflexão e acompanhamento são necessários porque muitos princípios e objetivos regem o Plano Nacional de Educação. As metas incluem a promoção da alfabetização, a universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade da educação, formação para o trabalho e para a cidadania, a promoção do princípio da gestão democrática da educação e, também, a promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País. Esse documento estabelece, ainda, meta de aplicação de recursos públicos em educação, a partir do produto interno bruto, para assegurar atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade. Além disso, o plano contempla a valorização dos profissionais da educação, a promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.
Porém, a inclusão da chamada ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação é ponto crucial que exige atenção e posicionamento dos cristãos e de todos os que não admitem a desconsideração de valores antropológicos inegociáveis. É urgente conhecer minimamente o assunto em questão. De modo rápido, todo cidadão deve buscar o diálogo com vereadores e deputados estaduais para que a ideologia de gênero seja radicalmente rechaçada. A sociedade não pode correr o risco de sofrer prejuízos irreversíveis. A educação está em pauta e é preciso, urgentemente, agir em defesa da família.
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sábado, 27 de junho de 2015

Deuses gregos

12 deuses do olimpo na mitologia grega

1- Zeus

Deus grego Zeus, em God of War
É o deus principal, governante do Monte Olimpo, rei dos deuses e dos homens. Era o senhor do céu e o deus da chuva, aquele que tinha o terrível poder do relâmpago. A tempestade representava a sua fúria. Sua arma era o raio e sua ave a águia, animal em que costumava se transformar. Zeus era um tanto mulherengo e teve diversas esposas e casos com deusas, ninfas e humanas, tendo vários filhos semi-deuses, entre eles, Hércules e Perseu.

2- Hera

Deusa grega Hera, em God of War
Mulher de Zeus e rainha do Olimpo, Hera é a deusa do matrimônio, do parto e da família. Extremamente ciumenta, é vingativa com as amantes do marido e com os filhos de Zeus que elas geram. Íris, a deusa do arco-íris, era a servente e mensageira de Hera, e o pavão, a sua ave favorita. Para os gregos, Hera e Zeus simbolizam a união homem-mulher.

3- Posêidon

Deus grego Posêidon, em God of War
O irmão mais velho de Zeus e Hades é Posêidon, o deus do oceano. Morava em seu palácio no fundo do mar, junto a sua esposa Anfitrite. Com um movimento de seu tridente, causa terremotos e tsunamis – por isso os navegantes sempre rezavam para esse deus pedindo águas tranquilas e que lhes protegessem dos “monstros marinhos” (que eram as baleias). Posêidon vive procurando aumentar seus domínios em diferentes áreas da Grécia.

4- Atena

Deusa grega Atena, em God of War
É a deusa da sabedoria, imbatível na guerra, nem mesmo Ares lhe era páreo, pois, enquanto este só prezava a guerra violenta e sanguinária, Atena era extremamente estratégica. Filha de Zeus com a primeira mulher dele, Métis. Quando Zeus recebeu a notícia de que Métis estava grávida, ficou com medo de que seu filho o destronasse, como aconteceu com seu pai e seu avô. Carrega uma lança e um escudo chamado Égide e seu símbolo é a mais sábia das aves, a coruja.

5- Ares

Deus grego Ares, em God of War
O terrível deus da guerra é outro filho de Zeus e Hera. Representado como um homem forte e de caráter violento, ele tinha o prazer em apreciar a dor alheia e, no campo de batalha, pode matar um mortal apenas com seu grito de guerra! Quando estão perto dele, as pessoas sentem raiva e vontade de bater uma nas outras. Pai de vários heróis – humanos que são protegidos ou filhos de deuses -, Ares ainda se tornou um dos amantes de Afrodite.

6- Deméter

Deusa grega Deméter, em God of War
Filha de Cronos e Réia, era a deusa das plantas, da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. De seu romance de trágico desfecho com Iásion, Deméter teve um filho chamado Pluto, que posteriormente tornou-se a personificação da riqueza e da abundância. Iásion morreu atingido por um raio fulminante enviado pelo enciumado Zeus ao surpreender juntos os dois amantes. De sua união com sei irmão Zeus nasceu Core que, raptada por Hades, tornou-se Perséfone, a rainha dos mortos.

7- Apolo

Deus grego Apolo, em God of War
Apolo era o deus da luz e do sol, na verdade, os gregos acreditavam que ele era o próprio sol,  conduzindo a sua carruagem dourada e resplandecente no céu, para chegar, à noite, ao oceano onde os seus cavalos se banham, enquanto a noite prevalece. Por isso era chamado também de Febo (brilhante). Seus cabelos eram louros e seus olhos claros como o dia. Também era o deus da música, poesia e da arte de atirar com o arco.

8- Artêmis

Deusa grega Artêmis
Ártemis se tornou a deusa da vida selvagem e da caça. Seus cabelos eram negros e tinha olhos escuros, ao contrário de Apolo, ela era a deusa da noite enluarada. Como era uma caçadora, desprezava a companhia de homens, prometendo ser eternamente virgem. Possuia um arco e flecha como os de Apolo, só que prateados. Apesar de portar o arco, a deusa é protetora dos animais.

9- Hefesto

Deus grego Hefesto, de God of War
Também filho de Zeus e Hera, Hefesto era o arquiteto, o forjador, construtor de todas as obras do Olimpo. Foi ele que, com a ajuda dos Ciclopes, forjou o raio de seu pai Zeus e os gregos antigos acreditavam que as erupções vulcânicas eram causadas por este deus, que forjava no interior das montanhas. Hefesto nasceu tão feio que foi jogado pela mãe, Hera, – a despeito de ela ser a deusa da família – do alto do monte Olimpo.

10- Afrodite

Deusa grega Afrodite, de God of War
Deusa do amor, da beleza e do sexo, Afrodite é a mais bela das deusas. Ela nasceu quando Cronos cortou os testículos de Urano e arremessou-os no mar. Da espuma que surgiu na água, ergueu-se a virgem Afrodite. Sua presença causou tumulto no Olimpo, pois os deuses começaram a brigar para conquistá-la, inclusive Zeus. Temendo que o ciúme pusesse fim à paz que reinava entre eles, Zeus a casou com Hefesto, o mais decidido e tranquilo dos deuses, e também como forma de agradecê-lo por ter forjado os raios.

11- Hermes

Deus grego Hermes, de God of War
Filho de Zeus com a deusa Maia, Hermes era esperto e rápido e estava sempre a serviço de Zeus. Ele era o mensageiro dos deuses e também conduzia a alma dos mortos até o submundo de Hades. Protetor dos viajantes, comerciantes, dos ladrões e trapaceiros, em suma, de tudo que requer habilidade e astúcia. Representado como um homem de sandálias e capacete com asas e também portando em uma das mãos o caduceu, uma vara com duas serpentes entrelaçadas.

12- Dionísio

Deus grego Dionísio
Dionísio, o deus do vinho, das farras e da loucura, era filho de Zeus e Sêmele, princesa tebana, filha de Cadmo e Harmonia. Sêmele, instigada por Hera, rogou a Zeus que a ela se apresentasse em todo seu esplendor. O deus a preveniu de que seria impossível a qualquer mortal resistir a tal visão. Sêmele, que se encontrava grávida na ocasião, não resistiu e caiu fulminada por raios e trovões. Zeus, com o auxílio de Hefesto, retirou-lhe o filho do ventre e o costurou à sua coxa de onde, passado o tempo de gestação, saiu Dionísio.

 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Os 10 locais mais extremos da Terra

Os 10 locais mais extremos da Terra


A Terra é um lugar incrível: com toda a sua biodiversidade, diferentes climas e lugares no mínimo curiosos, ela tem espaço para algumas características incrivelmente extremas. Do lugar mais quente ao lugar mais frio, do lugar mais alto ao mais baixo, confira esta lista dos lugares mais extremos do planeta!
10. O lugar mais quente da Terra: Deserto de Lut (Irã)
local mais extremo da Terra
Existe muita controvérsia sobre qual é o lugar mais quente da Terra. Muitos acreditam que em Al Azizyah, na Líbia, foi marcada uma temperatura de 57,8 graus Celsius, e que o segundo lugar mais quente seria o Vale da Morte na Califórnia, Estados Unidos. Ali, a temperatura chegou a 56,7 graus em 1913.
Apesar desses registros, um satélite da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, marcou temperaturas de até 71 graus no deserto de Lut, no Irã. Acredita-se que esta seja a temperatura mais alta já encontrada na superfície da Terra.
9. O ponto mais alto: Monte Chimborazo (Equador)
local mais extremo da Terra
É conhecimento comum que o Monte Everest é a montanha mais alta do mundo. Escaladores viajam de todo o planeta para ter a distinção de terem chegado ao topo do lugar mais alto. O pico do Monte fica a 8,848 metros acima do nível do mar.
Por outro lado, poucas pessoas conhecem o Monte Chimborazo, no Equador, com uma altitude de 6,310 metros acima do nível do mar. Apesar de mais baixo que o Everest, este monte tem a distinção de ser a montanha mais alta acima do centro da Terra.
Isso acontece porque o planeta não é uma esfera, e fica mais larga na Linha do Equador. Com isso, o monte localizado a apenas um grau abaixo da Linha fica aproximadamente dois quilômetros mais distante do centro da Terra, em comparação com o Everest.
Apesar da relativa fama do Monte entre os equatorianos, o Chimborazo não consegue competir com o seu “irmão” em questões de dificuldade de escalada nem em fama.
8. O arquipélago mais remoto habitado por humanos: Tristan de Cunha (Reino Unido)
local mais extremo da Terra
O grupo de ilhas habitadas mais remota no mundo é Tristan de Cunha, no sul do Oceano Atlântico. O arquipélago é tão pequeno que a sua ilha principal não tem nem pista de pouso. Lar de 272 pessoas, que compartilham todas oito sobrenomes, seus habitantes sofrem de doenças hereditárias como asma e glaucoma.
Anexada ao Reino Unido no século XIX, os habitantes do arquipélago têm um código postal britânico, e podem até pedir coisas pela Internet – mesmo que elas demorem muito para chegar. Mas afinal, é um custo a se pagar pelo privilégio de morar em sua própria ilha, a mais de três mil quilômetros do continente mais próximo.
7. A maior cachoeira do mundo: Santo Ángel (Venezuela)
local mais extremo da Terra
A cachoeira de Santo Ángel, na Venezuela, começa a 984 metros de altura, e tem uma queda ininterrupta de 806 metros. Ela fica em uma afluente do Rio Caroni.
6. O lugar habitado mais frio: Oymyakon (Rússia)
local mais extremo da Terra
Oymyakon é uma pequena vila em Oymyakonsky Ulus, na República Sakha, na Rússia, e fica próxima ao rio Indigirka. A população do local chega a 800 pessoas, que agüentam um frio de até 72 graus negativos, registrados no dia 26 de janeiro de 1926.
Esta é a temperatura mais baixa registrada em qualquer lugar com habitação permanente por humanos na Terra. Também foi a temperatura mais baixa a já ser vista no hemisfério norte do planeta. A temperatura mais baixa já marcada no planeta foi de 129 graus negativos em 1983, na base de operações russa na Antártica.
5. O lugar mais seco da Terra: Os Vales da Morte (Antartica)
local mais extremo da Terra
Uma região do interior da Antártica é conhecida como os Vales da Morte. Este lugar não vê chuva há mais de dois bilhões de anos. Com a exceção de um vale, que tem lagos um pouco cheios com água de rios próximos, os Vales não têm nenhum tipo de umidade – seja em forma de água, gelo ou neve.
O motivo de tanta seca são os ventos de até 320 quilômetros por hora que atingem o lugar, evaporando toda a água existente lá. O local também é o único da Antartica que não tem gelo – lá, a evaporação é mais importante que a neve, deixando a área completamente seca e sem gelo.
Outro local seco é o deserto de Atacama, no Chile, onde não chove há vários séculos. É possível que lá a seca seja até maior que na Antartica, mas não se pode ter certeza disso, devido a pesquisas insuficientes sobre a área.
4. O ponto mais profundo do planeta: Fossa das Mariana (Indonésia e Japão)
local mais extremo da Terra
A trincheira de mariana chega a 10,924 metros abaixo do nível do mar. Se o Monte Everest fosse colocado na depressão, ficaria coberto por mais de um quilômetro de água. As únicas pessoas que já observaram o local foram os exploradores Jacques Piccard e Don Walsh.
Naquela “altura” da terra, os pesquisadores enfrentaram oito toneladas de pressão. Mesmo assim, eles observaram a existência de peixes, camarões e outras criaturas que habitam o inóspito local.
3. O lugar mais úmido: Lloro (Colômbia)
local mais extremo da Terra
Lloro, na Colômbia, recebe uma média de 12,000 metros cúbicos de chuva por ano. As pessoas que habitam o local ganham a vida cortando árvores da floresta nas proximidades, onde é possível ter certeza com a chuva diária.
Ainda assim há uma discussão sobre se o local é mesmo o “vencedor” da categoria. Cherrapunji, no nordeste da Índia, foi considerada por muitos anos o local mais úmido da Terra – tendo o recorde mundial por este motivo. Em Cherrapunji choveu 9,296mm de água em julho de 1861. Entre agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de 26,467mm e chuvas.
2. A maior queda do mundo: Monte Thor (Canadá)
local mais extremo da Terra
O Monte Thor, no Parque Nacional Auyuittuq, na Ilha de Baffin, no Canadá, tem uma queda vertical de 1249 metros. O lugar é conhecido por sua enorme queda, que é feita de puro granito. É um lugar popular entre escaladores que procuram por fortes emoções.
O Monte foi escalado pela primeira vez em 1953, e recebe algumas expedições de aventureiros hoje em dia, sendo que em 2006 um escalador ousado morreu no local.
1. O lugar mais abaixo do nível do mar: Mar Morto (Jordânia)
local mais extremo da Terra
O Mar Morto é o local mais baixo da Terra: ele fica a 422 metros abaixo do nível do mar. Na fronteira entre a Jordânia e Israel, a estrada que fica próxima ao Mar também é a estrada mais baixa do planeta.
Famosa pela sua salinidade – dez vezes maior que o mar Mediterâneo – o Mar Morto não tem nenhum tipo de vida marítima, por isso tem este nome.
Curiosidades da Geografia Os 10 locais mais extremos da Terra A Terra é um lugar incrível: com toda a sua biodiversidade, diferentes climas e lugares no mínimo curiosos, ela tem espaço para algumas características incrivelmente extremas. Do lugar mais quente ao lugar mais frio, do lugar mais alto ao mais baixo, confira esta lista dos lugares mais extremos do planeta! 10. O LUGAR MAIS QUENTE DA TERRA: DESERTO DE LUT (IRÃ) local mais extremo da Terra Existe muita controvérsia sobre qual é o lugar mais quente da Terra. Muitos acreditam que em Al Azizyah, na Líbia, foi marcada uma temperatura de 57,8 graus Celsius, e que o segundo lugar mais quente seria o Vale da Morte na Califórnia, Estados Unidos. Ali, a temperatura chegou a 56,7 graus em 1913. Apesar desses registros, um satélite da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, marcou temperaturas de até 71 graus no deserto de Lut, no Irã. Acredita-se que esta seja a temperatura mais alta já encontrada na superfície da Terra. 9. O PONTO MAIS ALTO: MONTE CHIMBORAZO (EQUADOR) local mais extremo da Terra É conhecimento comum que o Monte Everest é a montanha mais alta do mundo. Escaladores viajam de todo o planeta para ter a distinção de terem chegado ao topo do lugar mais alto. O pico do Monte fica a 8,848 metros acima do nível do mar. Por outro lado, poucas pessoas conhecem o Monte Chimborazo, no Equador, com uma altitude de 6,310 metros acima do nível do mar. Apesar de mais baixo que o Everest, este monte tem a distinção de ser a montanha mais alta acima do centro da Terra. Isso acontece porque o planeta não é uma esfera, e fica mais larga na Linha do Equador. Com isso, o monte localizado a apenas um grau abaixo da Linha fica aproximadamente dois quilômetros mais distante do centro da Terra, em comparação com o Everest. Apesar da relativa fama do Monte entre os equatorianos, o Chimborazo não consegue competir com o seu “irmão” em questões de dificuldade de escalada nem em fama. 8.O ARQUIPÉLAGO MAIS REMOTO HABITADO POR HUMANOS: TRISTAN DE CUNHA (REINO UNIDO) local mais extremo da Terra O grupo de ilhas habitadas mais remota no mundo é Tristan de Cunha, no sul do Oceano Atlântico. O arquipélago é tão pequeno que a sua ilha principal não tem nem pista de pouso. Lar de 272 pessoas, que compartilham todas oito sobrenomes, seus habitantes sofrem de doenças hereditárias como asma e glaucoma. Anexada ao Reino Unido no século XIX, os habitantes do arquipélago têm um código postal britânico, e podem até pedir coisas pela Internet – mesmo que elas demorem muito para chegar. Mas afinal, é um custo a se pagar pelo privilégio de morar em sua própria ilha, a mais de três mil quilômetros do continente mais próximo. 7. A MAIOR CACHOEIRA DO MUNDO: SANTO ÁNGEL (VENEZUELA) local mais extremo da Terra A cachoeira de Santo Ángel, na Venezuela, começa a 984 metros de altura, e tem uma queda ininterrupta de 806 metros. Ela fica em uma afluente do Rio Caroni. 6. O LUGAR HABITADO MAIS FRIO: OYMYAKON (RÚSSIA) local mais extremo da Terra Oymyakon é uma pequena vila em Oymyakonsky Ulus, na República Sakha, na Rússia, e fica próxima ao rio Indigirka. A população do local chega a 800 pessoas, que agüentam um frio de até 72 graus negativos, registrados no dia 26 de janeiro de 1926. Esta é a temperatura mais baixa registrada em qualquer lugar com habitação permanente por humanos na Terra. Também foi a temperatura mais baixa a já ser vista no hemisfério norte do planeta. A temperatura mais baixa já marcada no planeta foi de 129 graus negativos em 1983, na base de operações russa na Antártica. 5. O LUGAR MAIS SECO DA TERRA: OS VALES DA MORTE (ANTARTICA) local mais extremo da Terra Uma região do interior da Antártica é conhecida como os Vales da Morte. Este lugar não vê chuva há mais de dois bilhões de anos. Com a exceção de um vale, que tem lagos um pouco cheios com água de rios próximos, os Vales não têm nenhum tipo de umidade – seja em forma de água, gelo ou neve. O motivo de tanta seca são os ventos de até 320 quilômetros por hora que atingem o lugar, evaporando toda a água existente lá. O local também é o único da Antartica que não tem gelo – lá, a evaporação é mais importante que a neve, deixando a área completamente seca e sem gelo. Outro local seco é o deserto de Atacama, no Chile, onde não chove há vários séculos. É possível que lá a seca seja até maior que na Antartica, mas não se pode ter certeza disso, devido a pesquisas insuficientes sobre a área. 4.O PONTO MAIS PROFUNDO DO PLANETA: FOSSA DAS MARIANA (INDONÉSIA E JAPÃO) local mais extremo da Terra A trincheira de mariana chega a 10,924 metros abaixo do nível do mar. Se o Monte Everest fosse colocado na depressão, ficaria coberto por mais de um quilômetro de água. As únicas pessoas que já observaram o local foram os exploradores Jacques Piccard e Don Walsh. Naquela “altura” da terra, os pesquisadores enfrentaram oito toneladas de pressão. Mesmo assim, eles observaram a existência de peixes, camarões e outras criaturas que habitam o inóspito local. 3. O LUGAR MAIS ÚMIDO: LLORO (COLÔMBIA) local mais extremo da Terra Lloro, na Colômbia, recebe uma média de 12,000 metros cúbicos de chuva por ano. As pessoas que habitam o local ganham a vida cortando árvores da floresta nas proximidades, onde é possível ter certeza com a chuva diária. Ainda assim há uma discussão sobre se o local é mesmo o “vencedor” da categoria. Cherrapunji, no nordeste da Índia, foi considerada por muitos anos o local mais úmido da Terra – tendo o recorde mundial por este motivo. Em Cherrapunji choveu 9,296mm de água em julho de 1861. Entre agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de 26,467mm e chuvas. 2. A MAIOR QUEDA DO MUNDO: MONTE THOR (CANADÁ) local mais extremo da Terra O Monte Thor, no Parque Nacional Auyuittuq, na Ilha de Baffin, no Canadá, tem uma queda vertical de 1249 metros. O lugar é conhecido por sua enorme queda, que é feita de puro granito. É um lugar popular entre escaladores que procuram por fortes emoções. O Monte foi escalado pela primeira vez em 1953, e recebe algumas expedições de aventureiros hoje em dia, sendo que em 2006 um escalador ousado morreu no local. 1. O LUGAR MAIS ABAIXO DO NÍVEL DO MAR: MAR MORTO (JORDÂNIA) local mais extremo da Terra O Mar Morto é o local mais baixo da Terra: ele fica a 422 metros abaixo do nível do mar. Na fronteira entre a Jordânia e Israel, a estrada que fica próxima ao Mar também é a estrada mais baixa do planeta. Famosa pela sua salinidade – dez vezes maior que o mar Mediterâneo – o Mar Morto não tem nenhum tipo de vida marítima, por isso tem este nome. Fonte : http://hypescience.com/19196-os-10-locais-mais-extremos-da-terra/

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Curiosidades da Geografia Os 10 locais mais extremos da Terra A Terra é um lugar incrível: com toda a sua biodiversidade, diferentes climas e lugares no mínimo curiosos, ela tem espaço para algumas características incrivelmente extremas. Do lugar mais quente ao lugar mais frio, do lugar mais alto ao mais baixo, confira esta lista dos lugares mais extremos do planeta! 10. O LUGAR MAIS QUENTE DA TERRA: DESERTO DE LUT (IRÃ) local mais extremo da Terra Existe muita controvérsia sobre qual é o lugar mais quente da Terra. Muitos acreditam que em Al Azizyah, na Líbia, foi marcada uma temperatura de 57,8 graus Celsius, e que o segundo lugar mais quente seria o Vale da Morte na Califórnia, Estados Unidos. Ali, a temperatura chegou a 56,7 graus em 1913. Apesar desses registros, um satélite da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, marcou temperaturas de até 71 graus no deserto de Lut, no Irã. Acredita-se que esta seja a temperatura mais alta já encontrada na superfície da Terra. 9. O PONTO MAIS ALTO: MONTE CHIMBORAZO (EQUADOR) local mais extremo da Terra É conhecimento comum que o Monte Everest é a montanha mais alta do mundo. Escaladores viajam de todo o planeta para ter a distinção de terem chegado ao topo do lugar mais alto. O pico do Monte fica a 8,848 metros acima do nível do mar. Por outro lado, poucas pessoas conhecem o Monte Chimborazo, no Equador, com uma altitude de 6,310 metros acima do nível do mar. Apesar de mais baixo que o Everest, este monte tem a distinção de ser a montanha mais alta acima do centro da Terra. Isso acontece porque o planeta não é uma esfera, e fica mais larga na Linha do Equador. Com isso, o monte localizado a apenas um grau abaixo da Linha fica aproximadamente dois quilômetros mais distante do centro da Terra, em comparação com o Everest. Apesar da relativa fama do Monte entre os equatorianos, o Chimborazo não consegue competir com o seu “irmão” em questões de dificuldade de escalada nem em fama. 8.O ARQUIPÉLAGO MAIS REMOTO HABITADO POR HUMANOS: TRISTAN DE CUNHA (REINO UNIDO) local mais extremo da Terra O grupo de ilhas habitadas mais remota no mundo é Tristan de Cunha, no sul do Oceano Atlântico. O arquipélago é tão pequeno que a sua ilha principal não tem nem pista de pouso. Lar de 272 pessoas, que compartilham todas oito sobrenomes, seus habitantes sofrem de doenças hereditárias como asma e glaucoma. Anexada ao Reino Unido no século XIX, os habitantes do arquipélago têm um código postal britânico, e podem até pedir coisas pela Internet – mesmo que elas demorem muito para chegar. Mas afinal, é um custo a se pagar pelo privilégio de morar em sua própria ilha, a mais de três mil quilômetros do continente mais próximo. 7. A MAIOR CACHOEIRA DO MUNDO: SANTO ÁNGEL (VENEZUELA) local mais extremo da Terra A cachoeira de Santo Ángel, na Venezuela, começa a 984 metros de altura, e tem uma queda ininterrupta de 806 metros. Ela fica em uma afluente do Rio Caroni. 6. O LUGAR HABITADO MAIS FRIO: OYMYAKON (RÚSSIA) local mais extremo da Terra Oymyakon é uma pequena vila em Oymyakonsky Ulus, na República Sakha, na Rússia, e fica próxima ao rio Indigirka. A população do local chega a 800 pessoas, que agüentam um frio de até 72 graus negativos, registrados no dia 26 de janeiro de 1926. Esta é a temperatura mais baixa registrada em qualquer lugar com habitação permanente por humanos na Terra. Também foi a temperatura mais baixa a já ser vista no hemisfério norte do planeta. A temperatura mais baixa já marcada no planeta foi de 129 graus negativos em 1983, na base de operações russa na Antártica. 5. O LUGAR MAIS SECO DA TERRA: OS VALES DA MORTE (ANTARTICA) local mais extremo da Terra Uma região do interior da Antártica é conhecida como os Vales da Morte. Este lugar não vê chuva há mais de dois bilhões de anos. Com a exceção de um vale, que tem lagos um pouco cheios com água de rios próximos, os Vales não têm nenhum tipo de umidade – seja em forma de água, gelo ou neve. O motivo de tanta seca são os ventos de até 320 quilômetros por hora que atingem o lugar, evaporando toda a água existente lá. O local também é o único da Antartica que não tem gelo – lá, a evaporação é mais importante que a neve, deixando a área completamente seca e sem gelo. Outro local seco é o deserto de Atacama, no Chile, onde não chove há vários séculos. É possível que lá a seca seja até maior que na Antartica, mas não se pode ter certeza disso, devido a pesquisas insuficientes sobre a área. 4.O PONTO MAIS PROFUNDO DO PLANETA: FOSSA DAS MARIANA (INDONÉSIA E JAPÃO) local mais extremo da Terra A trincheira de mariana chega a 10,924 metros abaixo do nível do mar. Se o Monte Everest fosse colocado na depressão, ficaria coberto por mais de um quilômetro de água. As únicas pessoas que já observaram o local foram os exploradores Jacques Piccard e Don Walsh. Naquela “altura” da terra, os pesquisadores enfrentaram oito toneladas de pressão. Mesmo assim, eles observaram a existência de peixes, camarões e outras criaturas que habitam o inóspito local. 3. O LUGAR MAIS ÚMIDO: LLORO (COLÔMBIA) local mais extremo da Terra Lloro, na Colômbia, recebe uma média de 12,000 metros cúbicos de chuva por ano. As pessoas que habitam o local ganham a vida cortando árvores da floresta nas proximidades, onde é possível ter certeza com a chuva diária. Ainda assim há uma discussão sobre se o local é mesmo o “vencedor” da categoria. Cherrapunji, no nordeste da Índia, foi considerada por muitos anos o local mais úmido da Terra – tendo o recorde mundial por este motivo. Em Cherrapunji choveu 9,296mm de água em julho de 1861. Entre agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de 26,467mm e chuvas. 2. A MAIOR QUEDA DO MUNDO: MONTE THOR (CANADÁ) local mais extremo da Terra O Monte Thor, no Parque Nacional Auyuittuq, na Ilha de Baffin, no Canadá, tem uma queda vertical de 1249 metros. O lugar é conhecido por sua enorme queda, que é feita de puro granito. É um lugar popular entre escaladores que procuram por fortes emoções. O Monte foi escalado pela primeira vez em 1953, e recebe algumas expedições de aventureiros hoje em dia, sendo que em 2006 um escalador ousado morreu no local. 1. O LUGAR MAIS ABAIXO DO NÍVEL DO MAR: MAR MORTO (JORDÂNIA) local mais extremo da Terra O Mar Morto é o local mais baixo da Terra: ele fica a 422 metros abaixo do nível do mar. Na fronteira entre a Jordânia e Israel, a estrada que fica próxima ao Mar também é a estrada mais baixa do planeta. Famosa pela sua salinidade – dez vezes maior que o mar Mediterâneo – o Mar Morto não tem nenhum tipo de vida marítima, por isso tem este nome. Fonte : http://hypescience.com/19196-os-10-locais-mais-extremos-da-terra/

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Curiosidades da Geografia Os 10 locais mais extremos da Terra A Terra é um lugar incrível: com toda a sua biodiversidade, diferentes climas e lugares no mínimo curiosos, ela tem espaço para algumas características incrivelmente extremas. Do lugar mais quente ao lugar mais frio, do lugar mais alto ao mais baixo, confira esta lista dos lugares mais extremos do planeta! 10. O LUGAR MAIS QUENTE DA TERRA: DESERTO DE LUT (IRÃ) local mais extremo da Terra Existe muita controvérsia sobre qual é o lugar mais quente da Terra. Muitos acreditam que em Al Azizyah, na Líbia, foi marcada uma temperatura de 57,8 graus Celsius, e que o segundo lugar mais quente seria o Vale da Morte na Califórnia, Estados Unidos. Ali, a temperatura chegou a 56,7 graus em 1913. Apesar desses registros, um satélite da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, marcou temperaturas de até 71 graus no deserto de Lut, no Irã. Acredita-se que esta seja a temperatura mais alta já encontrada na superfície da Terra. 9. O PONTO MAIS ALTO: MONTE CHIMBORAZO (EQUADOR) local mais extremo da Terra É conhecimento comum que o Monte Everest é a montanha mais alta do mundo. Escaladores viajam de todo o planeta para ter a distinção de terem chegado ao topo do lugar mais alto. O pico do Monte fica a 8,848 metros acima do nível do mar. Por outro lado, poucas pessoas conhecem o Monte Chimborazo, no Equador, com uma altitude de 6,310 metros acima do nível do mar. Apesar de mais baixo que o Everest, este monte tem a distinção de ser a montanha mais alta acima do centro da Terra. Isso acontece porque o planeta não é uma esfera, e fica mais larga na Linha do Equador. Com isso, o monte localizado a apenas um grau abaixo da Linha fica aproximadamente dois quilômetros mais distante do centro da Terra, em comparação com o Everest. Apesar da relativa fama do Monte entre os equatorianos, o Chimborazo não consegue competir com o seu “irmão” em questões de dificuldade de escalada nem em fama. 8.O ARQUIPÉLAGO MAIS REMOTO HABITADO POR HUMANOS: TRISTAN DE CUNHA (REINO UNIDO) local mais extremo da Terra O grupo de ilhas habitadas mais remota no mundo é Tristan de Cunha, no sul do Oceano Atlântico. O arquipélago é tão pequeno que a sua ilha principal não tem nem pista de pouso. Lar de 272 pessoas, que compartilham todas oito sobrenomes, seus habitantes sofrem de doenças hereditárias como asma e glaucoma. Anexada ao Reino Unido no século XIX, os habitantes do arquipélago têm um código postal britânico, e podem até pedir coisas pela Internet – mesmo que elas demorem muito para chegar. Mas afinal, é um custo a se pagar pelo privilégio de morar em sua própria ilha, a mais de três mil quilômetros do continente mais próximo. 7. A MAIOR CACHOEIRA DO MUNDO: SANTO ÁNGEL (VENEZUELA) local mais extremo da Terra A cachoeira de Santo Ángel, na Venezuela, começa a 984 metros de altura, e tem uma queda ininterrupta de 806 metros. Ela fica em uma afluente do Rio Caroni. 6. O LUGAR HABITADO MAIS FRIO: OYMYAKON (RÚSSIA) local mais extremo da Terra Oymyakon é uma pequena vila em Oymyakonsky Ulus, na República Sakha, na Rússia, e fica próxima ao rio Indigirka. A população do local chega a 800 pessoas, que agüentam um frio de até 72 graus negativos, registrados no dia 26 de janeiro de 1926. Esta é a temperatura mais baixa registrada em qualquer lugar com habitação permanente por humanos na Terra. Também foi a temperatura mais baixa a já ser vista no hemisfério norte do planeta. A temperatura mais baixa já marcada no planeta foi de 129 graus negativos em 1983, na base de operações russa na Antártica. 5. O LUGAR MAIS SECO DA TERRA: OS VALES DA MORTE (ANTARTICA) local mais extremo da Terra Uma região do interior da Antártica é conhecida como os Vales da Morte. Este lugar não vê chuva há mais de dois bilhões de anos. Com a exceção de um vale, que tem lagos um pouco cheios com água de rios próximos, os Vales não têm nenhum tipo de umidade – seja em forma de água, gelo ou neve. O motivo de tanta seca são os ventos de até 320 quilômetros por hora que atingem o lugar, evaporando toda a água existente lá. O local também é o único da Antartica que não tem gelo – lá, a evaporação é mais importante que a neve, deixando a área completamente seca e sem gelo. Outro local seco é o deserto de Atacama, no Chile, onde não chove há vários séculos. É possível que lá a seca seja até maior que na Antartica, mas não se pode ter certeza disso, devido a pesquisas insuficientes sobre a área. 4.O PONTO MAIS PROFUNDO DO PLANETA: FOSSA DAS MARIANA (INDONÉSIA E JAPÃO) local mais extremo da Terra A trincheira de mariana chega a 10,924 metros abaixo do nível do mar. Se o Monte Everest fosse colocado na depressão, ficaria coberto por mais de um quilômetro de água. As únicas pessoas que já observaram o local foram os exploradores Jacques Piccard e Don Walsh. Naquela “altura” da terra, os pesquisadores enfrentaram oito toneladas de pressão. Mesmo assim, eles observaram a existência de peixes, camarões e outras criaturas que habitam o inóspito local. 3. O LUGAR MAIS ÚMIDO: LLORO (COLÔMBIA) local mais extremo da Terra Lloro, na Colômbia, recebe uma média de 12,000 metros cúbicos de chuva por ano. As pessoas que habitam o local ganham a vida cortando árvores da floresta nas proximidades, onde é possível ter certeza com a chuva diária. Ainda assim há uma discussão sobre se o local é mesmo o “vencedor” da categoria. Cherrapunji, no nordeste da Índia, foi considerada por muitos anos o local mais úmido da Terra – tendo o recorde mundial por este motivo. Em Cherrapunji choveu 9,296mm de água em julho de 1861. Entre agosto de 1860 e julho de 1861, o local teve um registro de 26,467mm e chuvas. 2. A MAIOR QUEDA DO MUNDO: MONTE THOR (CANADÁ) local mais extremo da Terra O Monte Thor, no Parque Nacional Auyuittuq, na Ilha de Baffin, no Canadá, tem uma queda vertical de 1249 metros. O lugar é conhecido por sua enorme queda, que é feita de puro granito. É um lugar popular entre escaladores que procuram por fortes emoções. O Monte foi escalado pela primeira vez em 1953, e recebe algumas expedições de aventureiros hoje em dia, sendo que em 2006 um escalador ousado morreu no local. 1. O LUGAR MAIS ABAIXO DO NÍVEL DO MAR: MAR MORTO (JORDÂNIA) local mais extremo da Terra O Mar Morto é o local mais baixo da Terra: ele fica a 422 metros abaixo do nível do mar. Na fronteira entre a Jordânia e Israel, a estrada que fica próxima ao Mar também é a estrada mais baixa do planeta. Famosa pela sua salinidade – dez vezes maior que o mar Mediterâneo – o Mar Morto não tem nenhum tipo de vida marítima, por isso tem este nome. Fonte : http://hypescience.com/19196-os-10-locais-mais-extremos-da-terra/

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domingo, 21 de junho de 2015

Mensagem para cada dia da Semana

Mensagem para cada dia da Semana


Segunda-Feira
"Como é maravilhoso o sentido da vida quando se procura na própria vida o sentido de viver"

Terça-Feira
Espalhe para todos a alegria que vive dendro de você.

Quarta-Feira
A serenidade é o segredo das vidas Longas e felizes.
Quinta-Feira
Nada é melhor do que... compartilhar cada minuto da vida, com pessoas que muito significam!

Sexta-Feira

Em momentos de ansiedade ou medo, procure encontrar em seu interior a fé, a coragem, a serenidade e a confiança.

Sábado

A metade de nossos erros na vida vem do fato de que sentimos quando deveríamos pensar e pensamos quando deveríamos sentir.

Domingo
Um coração que ama, sempre tem algo a dar.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Criaturas monstruosas da Mitologia Grega

Criaturas monstruosas da Mitologia Grega
tn_Cerberus
Cérbero
O cão de três cabeças que guarda o reino dos mortos, o Hades. A fera é uma mistura de animais ferozes, pois tem garras de leão, juba feita de cobras e calda de serpente. O monstruoso protetor do Hades era filho de Tífon e Quimera, outras duas monstruosidades mitológicas. As narrativas dão conta de que alguns afortunados conseguiram escapar do abominável Cérbero, mas recorrendo a magia ou outros estratagemas, mas somente Hércules encarou o monstro e o derrotou na porrada!
tn_Empousa
Empousa
 A filha de Hecate não era nada amistosa. Ela era uma divindade que bebia sangue de homens enquanto eles dormiam e foi rebaixada à condição de monstruosidade que devorava viajantes noturnos. Esta vampira da Mitologia Grega com uma perna de bronze e outra de cabra era um terror!
tn_Medusa14-9
Górgonas
 Medusa, Esteno e Euryale eram as três irmãs com serpentes em suas cabeças e presas afiadas, que possuíam o poder de petrificar quem olhasse diretamente para elas. Foram transformadas em monstros por Atena, que se incomodou com a beleza das filhas de Fórcis e Ceto, pois eram tão belas quanto a poderosa deusa da sabedoria – que não gostava nada dessa situação. Medusa, a mais famosa das irmãs, era a única das Górgonas que, também por culpa de Atena, não era dotada da imortalidade.
tn_Birds Stymphalian
Pássaros do Lago Estínfalo
 Estas criatura aladas eram metálicas monstruosidades que podiam até interromper a luz do sol sobre a Terra. Eles comiam pessoas e espantavam o terror por onde passavam, mas Hércules – novamente ele – matou as aves terríveis usando flechas envenenadas com sangre de uma hidra.
tn_Quimera
Quimera
 O híbrido monstruoso tinha três cabeças, mas só uma em seu torso, que era de um leão. Uma cabeça de cabra pendia desde suas costa e outra cabeça de dragão que cuspia fogo também compunham a constituição da besta mitológica, que possuía uma cauda de serpente e outra de leão, além de asas. Quando alguém alegava ter visto a criatura isso significava um presságio muito ruim, sobretudo alguma catástrofe natural. Quimera foi derrotada pelo herói Belerofonte, que atirou uma lança com ponta de chumbo na boca que cuspia fogo, sendo tal ponta derretida pelo calor, provocando o sufocamento do monstro.
tn_ichthyocentaurs
Centauros Marinhos
 Havia um par de irmãos híbridos (Bythos e Aphros) que eram parcialmente humanos, equinos e peixes. Eram meios-irmãos do centauro Quíron e filhos de Cronos e da ninfa Philyra. Eles respiravam sob as águas, eram exímios nadadores  e se comunicavam com as criaturas aquáticas e, apesar de monstruosos, eram seres pacíficos e sábios.
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Tifão (Tífon)
 Era o mais temível monstro mitológico, que chegou até a derrotar Zeus, arrancando seus músculos, veias e nervos – depois restituídos por Hermes. Foi gerado por Gaia e o Tártaro e foi ofertado à Hera na forma de uma semente. A deusa, sem saber da armadilha, plantou a tal semente no Olimpo e dela brotou, em pleno reino divino, o monstro que afugentou os deuses – menos Atena – para o Edgito. Zeus retornou armado da mesma foice utilizada por Cronos para castrar Urano, mas levou a pior e foi destroçado – literalmente – pelo monstro. Depois de reconstituído por Hermes, Zeus promoveu sua vingança e prendeu Tifão no vulcão Monte Etna, onde Hefesto o manteve sob o peso de suas maiores bigornas.
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Minotauro
 Sua mãe, a rainha Pasífae, queria ter relações sexuais com um touro implacável e feroz, então mandou ser elaborado um traje especial de vaca dourada no qual ela poderia se esconder para que o bovino feroz conseguisse então realizar o acasalamento como se estivesse com uma fêmea de sua própria espécie. Deste incomum desejo sexual da rainha nasceu um filho monstruoso, meio humano e meio touro que se alimentava de carne de gente. Para evitar que o filho “adotivo” promovesse uma carnificina indiscriminada, o rei Minos mandou construir um labirinto nas proximidades do palácio e prendeu a criatura por lá. O Minotauro recebia jovens sacrificados como alimento e o príncipe ateniense Teseu, filho do rei Egeu, apareceu como voluntário para tentar matar o monstrengo taurino. Com ajuda da princesa Ariadne, filha de Minos, Teseu conseguiu matar Minotauro e sair do labirinto com os demais jovens destacados como sacrifícios a serem devorados pelo monstro.
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As Erínias (As Fúrias)
 Ao castrar o próprio pai, Urano, Cronos fez respingar sobre o solo sangue de sua vítima e dessas gotas surgiram as três Eríneas, implacáveis figuras que se dedicavam à prática da vingança sobre os homens (esse papel cabia à Nêmesis em relação aos deuses). Alecto punia os delitos morais e espalhava maldições e pestes, Megaira punia quem pecasse contra o matrimônio e Tisífone punia os homicidas. Elas não eram exatamente monstros, embora praticantes de dolorosas e cruéis torturas, mas também eram frequentemente descritas como se tivessem aparências amedrontadoras.
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Hidra de Lerna
 Monstro filhos de Tifão e Equidna, era habitante dos pântanos de Lerna e tinha corpo de dragão de sete cabeças de serpente com hálito mortal. Cada cabeça podia se regenerar quando decepada e uma delas eram simplesmente imortal. Fora isso, o sangue da besta era venenoso. Hércules, de novo ele, matou a fera e ainda utilizou seu sangue para envenenar suas flechas.
tn_Sphinx1 A Esfinge
 Com corpo de leão, cabeça humana, asas de águia e uma serpente no lugar do rabo, o monstro proferia enigmas desafiadores e quem não decifrasse acabava virando refeição para a Esfinge. Era filha de Quimera e Ortros (ou de Tifão e Equidna, conforme outras descrições) e ficava de guarda diante da cidade de Tebas (o que deveria ser péssimo para o turismo) ameaçadoramente até que encarou o jovem e esperto Édipo, que respondeu acertadamente o enigma que questionava: “Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três?”. Derrotada, a esfinge se suicidou ao se atirar de um precipício.
tn_Echidna_by_Sarapsys
Equidna
A mistura de mulher e víbora gigante era uma criatura monstruosa que também era mãe de diversas outras bestas mitológicas com seu principal parceiro, o terrível Tifão. Por sua capacidade procriadora de seres tenebrosos, talvez seja ela o pior dos monstros da mitologia grega.

África

http://revistaescola.abril.com.br/swf/animacoes/187_africa_info.swf

sábado, 13 de junho de 2015

Energias renováveis e não-renováveis

Energias Renováveis



Diz-se que uma fonte de energia é renovável quando não é possível estabelecer um fim temporal para a sua utilização. É o caso do calor emitido pelo sol, da existência do vento, das marés ou dos cursos de água. As energias renováveis são virtualmente inesgotáveis, mas limitadas em termos da quantidade de energia que é possível extrair em cada momento.
As principais vantagens resultantes da sua utilização consistem no facto de não serem poluentes e poderem ser exploradas localmente. A utilização da maior parte das energias renováveis não conduz à emissão de gases com efeito de estufa. A única excepção é a biomassa, uma vez que há queima de resíduos orgânicos, para obter energia, o que origina dióxido de enxofre e óxidos de azoto.
A exploração local das energias renováveis contribui para reduzir a necessidade de importação de energia, ou seja, atenua a dependência energética relativamente aos países produtores de petróleo e gás natural.
As fontes de energia renováveis ainda são pouco utilizadas devido aos custos de instalação, à inexistência de tecnologias e redes de distribuição experimentadas e, em geral, ao desconhecimento e falta de sensibilização para o assunto por parte dos consumidores e dos municípios.
Ao ritmo que cresce o consumo dos combustíveis fósseis, e tendo em conta que se prevê um aumento ainda maior a curto/médio prazo, colocam-se dois importantes problemas: i) questões de ordem ambiental e ii) o facto dos recursos energéticos fósseis serem finitos, ou seja, esgotáveis. As fontes de energia renováveis surgem como uma alternativa ou complemento às convencionais. Num país como Portugal, que não dispõe de recursos energéticos fósseis, o aproveitamento das fontes de energia renováveis deveria ser um dos objectivos primordiais da política energética nacional.

ENERGIA SOLAR

Aproveitar a energia solar significa utilizá-la directamente para uma função, como seja aquecer um fluído (sistemas solares térmicos), promover a sua adequada utilização num edifício (sistemas solares passivos) ou produzir energia eléctrica (sistemas fotovoltaícos).
O nosso país é, a nível europeu, dos que tem mais horas de sol por ano: entre 2 200 a 3 000. Perante este cenário, seria natural que fôssemos, também um dos maiores consumidores de energia solar. No entanto, no nosso país existem cerca de 220 000 m2 de painéis solares instalados, o que é muito pouco comparativamente com a Grécia, que tem 2,6 milhões m2, e a mesma exposição solar.
O sol, não só é uma fonte de energia inesgotável, como permite obter uma energia limpa e gratuita (após a instalação das unidades de captação e armazenamento). Embora sejam necessários sistemas auxiliares, que não utilizam energia renovável, ao nível de poluição é muito reduzido. Por outro lado, os sistemas de aproveitamento de energia solar são os mais acessíveis, monetariamente, ao consumidor.

Sistemas Solares Térmicos

O aquecimento de um fluído, líquido ou gasoso, em coletores solares, é a utilização mais frequente da energia solar. O aquecimento de água por esta via é hoje uma tecnologia fiável e economicamente competitiva em muitas circunstâncias. No nosso país as aplicações mais correntes verificam-se no setor doméstico, para produção de águas quentes sanitárias e, em alguns casos, para aquecimento ambiente. Além do setor doméstico, existem também aplicações de grandes dimensões, nomeadamente em piscinas, recintos gimnodesportivos, hotéis e hospitais. Também o setor industrial é susceptível de utilizar sistemas solares térmicos, quer para as aplicações acima mencionadas, quer quando há necessidade de água quente de processo a baixa ou média temperatura.
Este tipo de sistemas capta, armazena e usa directamente a energia solar que neles incide. Os edifícios constituem um bom exemplo de sistemas solares passivos. Um edifício de habitação pode ser concebido e construído de tal forma que o seu conforto, a nível térmico, no Inverno e no Verão, seja mantido com recurso reduzido a energias convencionais (como a electricidade ou o gás), com importantes benefícios económicos e de habitabilidade. Para isso, existe um grande número de intervenções ao nível das tecnologias passivas, desde as mais elementares, como sejam o isolamento do edifício e uma orientação e exposição solar adequados às condições climáticas, a outras mais elaboradas, respeitantes à concepção do edifício e aos materiais utilizados. Em muitas dessas intervenções o sobrecusto relativamente a uma construção sem preocupações energéticas é mínimo. Em situações em que esse sobrecusto é maior, ele é facilmente recuperado em economia de energia e em ganhos de conforto.

Sistemas Fotovoltaícos


A energia solar pode ser directamente convertida em energia eléctrica por intermédio das células fotovoltaícas. As primeiras aplicações destes sistemas verificaram-se na alimentação permanente de energia a equipamentos instalados em satélites espaciais.
Em Portugal, temos já algumas aplicações interessantes da energia solar fotovoltaíca, nomeadamente no fornecimento das necessidades básicas de energia eléctrica a habitações distantes da rede pública de distribuição, na sinalização marítima (bóias e faróis), em passagens de nível ferroviárias e nas telecomunicações (retransmissores de televisão e sistemas de SOS instalados nas auto-estradas e estradas nacionais).
Actualmente, em Almada, já há também exemplos de aplicação da tecnologia solar fotovoltaíca:
  • sistema de sinalização de uma zona de atravessamento para peões, junto à Escola EB1 n.º 1 do Laranjeiro e
  • instalação de uma luminária no Parque da Paz. O objectivo destas acções, concretizadas pelo Município de Almada, passa por estudar o desempenho desta tecnologia, para posteriormente avaliar a sua possível extensão a outros locais do Concelho. [incluir fotos destas acções]
Refira-se que existem ainda outras aplicações em que a energia solar fotovoltaíca pode ser utilizada com benefício, como por exemplo na irrigação agrícola, onde há uma relação directa entre as necessidades de água e a disponibilidade de energia solar.
A integração de sistemas fotovoltaícos em edifícios, nas suas fachadas e telhados, para fornecimento de energia à rede eléctrica, são ainda outra possibilidade de aproveitamento da energia solar fotovoltaíca (por exemplo, em países como a Alemanha e a Holanda esta possibilidade é cada vez mais uma realidade).

ENERGIA EÓLICA

O vento tem origem nas diferenças de pressão causadas pelo aquecimento diferencial da superfície terrestre, sendo influenciado por efeitos locais, como a orografia e a rugosidade do solo
Há centenas de anos que a humanidade tenta utilizar a energia do vento. Pequenos moinhos têm servido para tarefas tão diversas como a moagem de cereais, bombear água e, mais recentemente, accionar turbinas para produzir electricidade.
Existem, basicamente, dois tipos de turbinas eólicas modernas:
  1. Os sistemas de eixo horizontal são os mais conhecidos. Consistem numa estrutura sólida elevada, tipo torre, com duas ou três pás aerodinâmicas que podem ser orientadas de acordo com a direcção do vento;
  2. Os sistemas de eixo vertical são menos comuns, mas apresentam a vantagem de captarem vento de qualquer direcção.
Apesar de não ser um dos países mais ventosos da Europa, Portugal tem condições bastante favoráveis ao aproveitamento da energia eólica do que, por exemplo, algumas zonas da Alemanha, onde os projectos se implementam a um ritmo impressionante. Os arquipélagos da Madeira e dos Açores constituem zonas de território nacional onde o potencial eólico é muito elevado. Ainda que Portugal esteja já bem posicionado relativamente a outros países, e de as perspectivas actuais apontarem para um crescimento acentuado neste sector, está ainda muito aquém do seu potencial eólico. Este corresponde a mais de 3 500 MW quando, actualmente, apenas se encontram instalados cerca de 200 MW.
Os locais com regime de vento favorável encontram-se em montanhas e em zonas remotas. Daí que coincidam, em geral com zonas servidas por redes eléctricas antigas e com fraca capacidade, dificultando o escoamento da energia produzida. As soluções imediatas para o problema passam pela construção de linhas muito extensas, cujos custos tornam os projectos pouco atractivos.
De referir também, que existem implicações a nível ambiental que põem em causa a viabilização de alguns projectos, tais como o ruído, o impacto visual e a influência na avifauna.
Qualquer destes aspectos tem conhecido grandes desenvolvimentos. Quer seja através da condução de estudos sistemáticos que mostram serem exagerados os receios anunciados, quer através da consciencialização dos promotores para os cuidados a adoptar, mormente na fase de construção, quer ainda pelas inovações tecnológicas que vão sendo incorporadas (perfis aerodinâmicos ais evoluídos, novos conceitos de regulação, máquinas de maior potência permitindo reduzir o número de unidades a instalar, etc.), a evolução é, claramente, no sentido da crescente compatibilização ambiental da tecnologia. Pelas razões anteriormente referidas, em grande parte dos casos é exigido ao promotor de um parque eólico a realização de um estudo de incidências ambientais, cujo grau de profundidade depende da sensibilidade do local.
Além dos parques eólicos, os aerogeradores existentes em Portugal encontram-se em pequenos sistemas autónomos de produção de energia eléctrica. Estes estão, normalmente, integrados com sistemas fotovoltaícos para fornecer electricidade a habitações, a sistemas de telecomunicações e a sistemas de bombagem de água que se encontrem afastados da rede pública.
No Alentejo, no concelho de Ourique, foram electrificadas cinco aldeias, que contam com uma mini-rede de distribuição alimentada por um sistema autónomo de produção de energia eléctrica, o qual é composto por um pequeno grupo de aerogeradores, associado a uma pequena central de painéis fotovoltaícos. Esta rede abrange cerca de 60 habitações.
Uma outra possibilidade de aproveitamento da energia eólica consiste nos parques offshore, instalados ao largo da costa marítima, de modo a tirar partido dos ventos fortes que caracterizam esta zona. Infelizmente, embora Portugal tenha uma ampla costa marítima, não reúne as melhores condições para este tipo de parque eólico, já que o mar é muito profundo a poucos metros da costa, o que dificultaria a implementação dos parques.

BIOMASSA

Esta é uma designação genérica que engloba o aproveitamento energético da matéria orgânica, ou seja, dos resíduos provenientes da limpeza das florestas, da agricultura e dos combustíveis resultantes da sua transformação. A energia pode ser obtida através da combustão directa dos materiais ou duma transformação química ou biológica, de forma a aumentar o poder energético do biocombustível.
Existem vários aproveitamentos deste tipo de combustíveis, dos quais se salientam a combustão directa, o biogás, e os biocombustíveis:

Combustão Directa

A queima de resíduos florestais e agrícolas produz vapor de água. Este, por sua vez, é canalizado para uma turbina com o objectivo final de produzir electricidade (ex. Central térmica de Mortágua).

Biogás

O biogás é um gás combustível, constituído em média por 60% de metano e 40% de CO2, que é produzido através de um processo denominado digestão anaeróbia dos resíduos orgânicos, ou seja, pela utilização de bactérias capazes de decompor os resíduos sem ser necessária a presença de oxigénio. As áreas potenciais principais de produção de biogás são as do sector agro-pecuário, da indústria agro-alimentar, das ETAR municipais e dos resíduos sólidos urbanos (RSU) e a sua queima pode ser feita em pequenas instalações, para produzir energia eléctrica. Uma vantagem resultante da combustão do biogás é a possibilidade de eliminar o metano, que é um dos gases que contribui para o efeito de estufa.

Biocombustíveis


Englobam-se aqui os ésteres metílicos (biodiesel) e os alcoóis. Através da transformação de certos óleos vegetais, como o de girassol, colza, milho, palma ou amendoim obtém-se um biodiesel que pode ser misturado com o gasóleo e alimentar motores deste tipo. Outra fonte de matéria-prima é a recuperação dos óleos usados em frituras (restauração, cantinas), mediante uma recolha selectiva. Estes óleos podem ser facilmente transformados em biocombustível, tendo como vantagem acrescida a eliminação de uma fonte de poluição.
Nos casos mais comuns e nos projectos-piloto desenvolvidos em Portugal (por ex. autocarros em Évora e Lisboa) tem-se substituído 5% do gasóleo por estes ésteres, sem que os motores percam eficiência. Mas os estudos efectuados revelam que é possível substituir até cerca de 30% o gasóleo. O mesmo tipo de substituição pode ser efectuado na gasolina, mas em menor escala (apenas 5% a 10%) e usando alcoóis em vez de ésteres.
Actualmente, o custo final do litro de biodiesel é muito elevado porque:
  • a produção nacional de girassol e de colza não é suficiente;
  • a produtividade agrícola é muito baixa, devido aos processos de cultivo e ao tipo de solos;
  • o custo da recolha e do transporte da matéria-prima é elevado; etc.

ENERGIA GEOTÉRMICA


Caracteriza-se por ser a energia térmica proveniente do interior da Terra. Os vulcões, as fontes termais e as fumarolas (por ex. nos Açores) são manifestações conhecidas desta fonte de energia. Actualmente, é utilizada em estações termais para fins medicinais e de lazer, mas também pode ser utilizada no aquecimento ambiente e de águas sanitárias, bem como, estufas e instalações industriais.
Numa central de energia geotérmica, tira-se partido do calor existente nas camadas interiores da Terra, para produzir o vapor que vai accionar a turbina. Na prática, são criados canais suficientemente profundos para aproveitar o aumento da temperatura, e injecta-se-lhes água. Esta, por sua vez, transforma-se em vapor (que é submetido a um processo de purificação antes de ser utilizado) e volta à superfície, onde é canalizada para a turbina.
Em Portugal, existem alguns exemplos de aproveitamento deste tipo de energia. É o caso da central geotérmica da Ribeira Grande, no arquipélago dos Açores, que produz energia eléctrica com potencial para garantir, na sua fase final, o fornecimento de 50 a 60% das necessidades de energia eléctrica da ilha de São Miguel (actualmente já assegura cerca de 29%).
As principais vantagens desta fonte de energia são o facto de não ser poluente e das centrais não necessitarem de muito espaço, de forma que o impacto ambiental é bastante reduzido. Ainda que apresente também alguns inconvenientes, como por exemplo, o facto de não existirem muitos locais onde seja viável a instalação de uma central geotérmica, dado que é necessário um determinado tipo de solo, bem como a disponibilidade de temperatura elevada no local até onde seja possível perfurar; ao perfurar as camadas mais profundas, é possível que sejam libertados gases e minerais perigosos, o que pode pôr em causa a segurança das pessoas que vivem e trabalham perto desse local.

ENERGIA HÍDRICA


O aproveitamento dos cursos de água, para a produção de energia eléctrica, é o melhor exemplo de sucesso de utilização de energias renováveis em Portugal.
No decorrer do século XX, a produção de hidroelectricidade foi efectuada principalmente através da construção de barragens de grande ou média capacidade. O princípio de funcionamento destas centrais é muito simples. Consiste em converter a energia mecânica existente num curso de água, como um rio, em energia eléctrica, que pode ser transportada em grandes distâncias e finalmente usada em nossas casas. Para aumentar o potencial do curso de água, constroem-se barragens, cujo propósito é reter a maior quantidade de água possível e criar um desnível acentuado.
Recentemente, a energia da água em sido aproveitada por mini ou micro hídricas. Estas são pequenos açudes ou barragens, que desviam uma parte do caudal do rio devolvendo-o num local desnivelado (onde estão instaladas turbinas), e produzindo, assim, electricidade.
Actualmente, uma parte significativa da energia eléctrica consumida em Portugal tem origem hídrica. No entanto, é preciso não esquecer que a produção deste tipo de energia está directamente dependente da chuva. Quando a precipitação é mais abundante, a contribuição destas centrais atinge os 40%. Pelo contrário, nos anos mais secos, apenas 20% da energia total consumida provém dos recursos hídricos.

ENERGIA DOS OCEANOS


O potencial de energia das marés e das ondas aguarda por avanços técnicos e tecnológicos que permitam uma maior aplicação. Ambas podem ser convertidas em energia eléctrica, usando diferentes tecnologias.
As zonas costeiras portuguesas (em especial a costa ocidental do continente e as ilhas dos Açores) têm condições naturais muito favoráveis para o aproveitamento da energia das ondas. Infelizmente, as tecnologias de conversão desta energia estão ainda em fase de desenvolvimento. Apesar deste facto, Portugal é um dos países pioneiros, com duas centrais de aproveitamento da energia das ondas, uma delas na ilha do Pico (junto à costa) e a outra em Castelo de Neiva (no mar).
Numa central de aproveitamento da energia das ondas, tira-se partido do movimento oscilatório das mesmas. Tal é conseguido criando câmaras ou colunas em zonas costeiras. Essas câmaras estão, parcialmente, cheias de água, e têm um canal aberto para o exterior por onde entra e sai ar. Quando a onda se aproxima, a água que está dentro da câmara sobe, empurrando o ar para fora, através do canal. Quando a onda desce, dá-se o movimento contrário. No canal de comunicação de entrada e saída do ar existe uma turbina que se move, consoante o movimento do ar na câmara. Tal como nos outros casos, a turbina está ligada ao gerador eléctrico, produzindo electricidade.
Outra forma de aproveitar a energia dos oceanos é tirando partido do movimento constante das marés. As centrais de aproveitamento da energia das marés funcionam de forma semelhante às barragens hidroeléctricas. De tal forma, que implicam a construção de grandes barragens, atravessando um rio ou um estuário. Quando a maré entra ou sai da foz do rio, a água passa através de túneis aberto na barragem. As turbinas, colocadas nesses túneis, movimentam-se consoante as idas e vindas das marés. Refira-se que, ao largo de Viana do Castelo, existe uma barragem que aproveita a energia das marés.
No entanto, saliente-se que a implementação de ambas as centrais é bastante complicada. No caso do aproveitamento da energia das ondas, é necessário escolher locais onde estas sejam continuamente altas, o que significa que a central de suportar condições adversas e muito rigorosas. No caso das marés, as barragens também têm de ser bastante resistentes. Além de que, ocuparão uma área maior do que no caso das ondas, o que tem implicações ambientais associadas, por exemplo, à renovação dos leitos dos rios.

Energias Não Renováveis



As fontes de energia não renováveis são aquelas que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a sua utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. Consideram-se fontes de energia não renováveis os combustíveis fósseis (carvão, petróleo bruto e gás natural) e o urânio, que é a matéria-prima necessária para obter a energia resultante dos processos de fissão ou fusão nuclear. Todas estas fontes de energia têm reservas finitas, uma vez que é necessário muito tempo para as repor, e a sua distribuição geográfica não é homogênea, ao contrário das fontes de energia renováveis, originadas graças ao fluxo contínuo de energia proveniente da natureza.
Geralmente, as fontes de energia não renováveis são denominadas fontes de energia convencionais, uma vez que o sistema energético atual assenta na utilização dos combustíveis fósseis. São também consideradas energias sujas, já que sua utilização é causa direta de importantes danos para o meio ambiente e para a sociedade: destruição de ecossistemas, danos em bosques e aquíferos, doenças, redução da produtividade agrícola, corrosão de edificações, monumentos e infraestruturas, deterioração da camada de ozono ou chuva ácida. Sem esquecer os efeitos indiretos como os acidentes em sondagens petrolíferas e minas de carvão ou a contaminação por derramamentos químicos ou de combustível.
Atualmente, um dos problemas ambientais mais graves, resultante de um sistema energético que privilegia o uso de fontes de energia não renováveis é o denominado efeito de estufa. As instalações que utilizam combustíveis fósseis não produzem apenas energia, mas também grandes quantidades de vapor de água e de dióxido de carbono (CO2), gás que é um dos principais responsáveis pelo efeito de estufa do planeta. A par deste, são ainda emitidos para a atmosfera outros gases nocivos como os óxidos de azoto (NOx), de enxofre (SO2) e os hidrocarbonetos (HC). Estes gases, por sua vez, provocam uma série de modificações ambientais graves e cuja concentração na atmosfera causa a poluição das cidades, a formação de chuvas ácidas, de névoa (denominada smog fotoquímico), o aumento do efeito de estufa do planeta e concentrações elevadas de ozono troposférico.
O recurso à energia nuclear surgiu como uma solução possível face ao problema do efeito de estufa (não são emitidos gases poluentes para a atmosfera; contribui para a diversificação das fontes de energia, diminuindo a vulnerabilidade do país às oscilações de preço dos combustíveis fósseis; etc.) mas os riscos inerentes à produção de energia elétrica recorrendo a esta fonte (perigo de explosão nuclear e de fugas radioativas; produção de resíduos radioativos; contaminação radioativa; etc.), sem esquecer também o custo elevado de construção e manutenção das instalações, contribuem significativamente para que o uso desta fonte de energia continue a ser encarada, por muitos, como um risco desaconselhável.
Outro problema que resulta de um sistema energético baseado na utilização de combustíveis fósseis é a dependência econômica dos países não produtores das matérias-primas. Em alternativa, as energias renováveis são geralmente consumidas no local onde são geradas, isto é, são fontes de energia autótones. Desta forma, é possível diminuir a dependência dos fornecimentos externos e contribuir ainda para o equilíbrio inter territorial e para a criação de postos de trabalho em zonas mais deficitárias. Neste sentido, estima-se que as energias renováveis são responsáveis pela criação de cinco vezes mais postos de trabalho do que as convencionais, que geram muito reduzidas oportunidade de emprego, atendendo ao seu volume de negócio.
O rápido crescimento observado para o consumo energético, com todos os problemas inerentes ao atual modelo energético baseado nas energias não renováveis, fazem com que seja imprescindível propor um novo modelo baseado na eficiência e na poupança energéticas e na implementação das energias renováveis. É importante ter em conta que os impactos ambientais, resultantes do modelo vigente, têm um grande custo sacio-econômico para a sociedade. Em virtude de um modelo energético insustentável, o homem está sujeito às consequências econômicas que dai resultam, bem como, aos impactos negativos da deterioração do meio ambiente.

Carvão

O carvão é uma rocha orgânica com propriedades combustíveis, constituída maioritariamente por carbono. A exploração de jazidas de carvão é feita em mais de 50 países, o que demonstra a sua abundância. Esta situação contribui, em grande parte, para que este combustível seja também o mais barato.
Inicialmente, o carvão era utilizado em todos os processos industriais e, ao nível doméstico, em fornos, fogões, etc. Foi, inclusive o primeiro combustível fóssil a ser utilizado para a produção de energia elétrica nas centrais térmicas. Refira-se que, em 1950, o carvão cobria 60% das necessidades energéticas mundiais, mas atualmente esta percentagem sofreu uma redução significativa. Nos dias de hoje, devido ao petróleo e seus derivados, deixou de ser utilizado na indústria, com excepção da metalúrgica, e do setor doméstico. Estima-se que, com o atual ritmo de consumo, as reservas disponíveis durem para os próximos 120 anos.
O principal problema da utilização do carvão prende-se com os poluentes resultantes da sua combustão. De facto, a sua queima, conduz à formação de cinzas, dióxido de carbono, dióxidos de enxofre e óxidos de azoto, em maiores quantidades do que os produzidos na combustão dos restantes combustíveis fósseis.

Petróleo


O petróleo é um óleo mineral, de cor escura e cheiro forte, constituído basicamente por hidrocarbonetos. A refinação do petróleo bruto (ou crude) consiste na sua separação em diversos componentes e permite obter os mais variados combustíveis e matérias-primas.
As primeiras frações da refinação (isto é, os primeiros produtos obtidos) são os gases butano e o propano, que são separados e comercializados individualmente. No entanto, podem também ser misturados com o etano constituindo, assim, os gases de petróleo liquefeitos (GPL).
Um dos principais objetivos das refinarias é obter a maior quantidade possível de gasolina. Esta é a fração mais utilizada do petróleo e, também, a mais rentável, tanto para a indústria de refinação como para o Estado. Saliente-se que, todos os transportes, a nível mundial, dependem da gasolina, do jet fuel (usado pelos aviões) e do gasóleo. Por esta razão, as refinarias têm vindo a desenvolver, cada vez mais, os processos de transformação das frações mais pesadas do petróleo bruto em gasolina e gasóleo.
Estima-se que, com o atual ritmo de consumo, as reservas planetárias de petróleo se esgotem nos próximos 30 ou 40 anos.
Trata-se de um combustível muito nocivo para o ambiente em todas as fases do consumo:
  • durante a extração, devido à possibilidade de derrame no local da prospecção;
  • durante o transporte, o perigo advém da falta de fiabilidade dos meios envolvidos, bem como, da utilização de infraestruturas obsoletas;
  • na refinação, o perigo de contaminação através dos resíduos das refinarias é uma realidade e
  • no momento da combustão, devido à emissão para a atmosfera de gases com efeito de estufa.

Gás Natural


O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na origem, sem necessidade de refinação.
Atualmente, Portugal recebe o gás natural proveniente da Argélia através de gasoduto. Junto às zonas de consumo, urbano e/ou industrial, o gás natural passa dos gasodutos para as redes de distribuição, que são instaladas, regra geral, por baixo dos passeios ou das bermas das estradas, e através das quais chega a casa dos consumidores.
Constituído por pequenas moléculas apenas com carbono e hidrogênio, o gás natural apresenta uma combustão mais limpa do que qualquer outro derivado do petróleo. Acresce também, que no que respeita à emissão de gases com efeito de estufa (dióxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de azoto), a combustão do gás natural apenas origina dióxido de carbono e uma quantidade de óxidos de azoto muito inferior à que resulta da combustão da gasolina ou do fuelóleo.

Energia Nuclear

A energia nuclear é produzida através das reações de fissão ou fusão dos átomos, durante as quais são libertadas grandes quantidades de energia que podem ser utilizadas para produzir energia elétrica. A fissão nuclear utiliza o urânio, um mineral presente na Terra em quantidades finitas, como combustível e consiste na partição de um núcleo pesado em dois núcleos de massa aproximadamente igual.
Ainda que a quantidade de energia produzida através da fissão nuclear seja significativa, este processo apresenta problemas de difícil resolução:
  • perigo de explosão nuclear e de fugas radioativas;
  • produção de resíduos radioativos;
  • contaminação radioativa e
  • poluição térmica.
Em alternativa, a energia nuclear pode também ser produzida através do processo de fusão nuclear, que consiste na união de dois núcleos leves para formar outro mais pesado e com menor conteúdo energético, através do qual se libertam também grandes quantidades de energia. Este processo envolve átomos leves, como os de deutério, tritio ou hidrogênio, que são substâncias muito abundantes na natureza.
De referir, que o impacto ambiental resultante do processo de fusão é muito menor, quando comparado com o da energia nuclear produzida por fissão. Atualmente, esta fonte de energia encontra-se ainda numa fase experimental, já que a tecnologia ainda não conseguiu criar reatores de fusão devido às altas temperaturas necessárias para levar a cabo o processo.
Enquanto não se conseguir encontrar uma forma segura de utilizar a energia nuclear e de proceder ao tratamento eficiente e durável dos resíduos resultantes desta atividade, esta continuará a ser encarada como um rico desaconselhável. Em Portugal, não existem centrais nucleares. No entanto, consumimos eletricidade que provém delas. Ainda que as nossas centrais tenham capacidade para produzir energia elétrica suficiente para suprir as necessidades atuais, a realidade é que, em alguns momentos ocorrem picos de consumo e é preciso importar energia. A Espanha é a nossa fornecedora de energia elétrica nessas alturas. Como este país utiliza a energia nuclear, é fácil constatar como esta entra em Portugal.

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