terça-feira, 9 de junho de 2015

Turismo

Definições dos Tipos de Turismo

1-Turismo Religioso:
            O Turismo religioso, diferente de todos os outros seguimentos de mercado do turismo, tem como motivação fundamental a fé. Estando, portanto ligado profundamente ao calendário religioso da localidade receptora do fluxo turístico. Esta tipologia de turismo está fundamentalmente ligada à história da atividade, sendo a seguimento que mais contribuiu em número em períodos que a atividade turística tornava-se inviável por conta da insegurança.
 
2-Turismo de Massa:
            O Turismo de massa também chamado turismo de sol e praia. É o mais convencional, passivo e sazonal tendo a sua criação vinculado à consolidação do capitalismo o que propicia o surgimento do seu público alvo a classe média. É normalmente menos exigente e desprovido de um maior conforto, pois é um segmento turístico voltado para a classe intermediária da sociedade e tem como característica principal o seu baixo custo.
            A Organização Mundial do Turismo (OMT) constata que o turismo de massa ainda está na sua "infância", pois, diferentemente do turismo “elitista”, conserva ainda uma importante demanda latente ou (não-público), dependendo, portanto da conjuntura econômica e particularmente do aumento do poder aquisitivo da população gerando uma   “Classe média”.
            Os países em desenvolvimento têm mostrado o quão grande é o potencial deste seguimento de mercado do turismo, pois com o surgimento da classe média nestes países surge também o turismo como atividade. Para esses novos consumidores possuidores deste novo status quo e tempo livre tornasse viável fazer turismo, principalmente o de massa.
            Um sinal claro deste crescimento nestas novas economias é dada pela China que, segundo a revista rost, é o país que mais emprega nas atividades ligadas ao turismo com 62,3 milhões de pessoas trabalhando e tendo segundo dados da OMT um crescimento da ordem de 8,5% no seu fluxo de entrada de turistas no período de 1995 a 2004 o que o coloca entre os primeiros destinos turísticos do mundo.
 
3-Turismo de Incentivo:
            O Turismo de Incentivo no Brasil é uma ferramenta empresarial utilizada por instituições particulares ou organizações públicas, com o objetivo de motivar ou premiar funcionários ou equipes quando metas de produção ou qualidade são atingidas por eles.
            No Segmento Turístico o turismo de incentivo é utilizado por empresas do setor, conjuntamente ou de forma isolada. Constitui-se no convite para que algumas especificas agências de viagem enviem seus melhores agentes. Com a finalidade que este tenha um conhecimento real do destino ou do produto especifico.
            Como conseqüência, temos um agente de viagem com a capacidade de vender um produto que realmente conhece.
 
4-Turismo Cultural:
             É certo o que o conceito de cultura é extremamente amplo, entretanto quando falamos de Turismo cultural este obtém uma conotação restritiva. O termo Turismo Cultural designa uma modalidade de turismo cuja motivação do deslocamento se dá com o objetivo de encontros artísticos, científicos, de formação e de informação.
            O Turismo Cultural se caracteriza por uma permanência prolongada e um contato mais “intimo” com a comunidade, ocorrendo viagens menores e suplementares dentro da mesma localidade com o intuito de aprofundar-se na experiência cultural.
 
5-Turismo de Eventos:
            O Turismo de eventos, é entendido como o deslocamento de pessoas com interesse em participar de eventos focados no enriquecimento técnico, cientifico ou profissional, cultural incluindo ainda o consumo. Tendo como principais sub-categoria o Turismo de congresso e o Turismo de convenção.
            O turista deste segmento caracteriza-se pela sua efetiva presença como ouvinte, “participante” ou palestrante em congressos, convenções, assembléias, simpósios, seminários, reuniões, ciclos, sínodos, concílios, feiras, festivais, encontros culturais entre outras tipologias de evento.
            Esta modalidade de Turismo pode ser sub-categorizada observando a relação da tipologia de evento e o seu público alvo, entidade organizadora ou finalidade.

Classificação:

Congresso
Sub-categoria que tem como público membros de uma entidade de classe, profissional, setorial de uma mesma área do conhecimento.
Convenção
O público focado neste segmento é exclusivamente interno. Participantes de um partido, empresa, religião com o objetivo de motivar, treinar, integração de grupos ou mesmo lazer.
Feira
 Tendo caráter comercial focado comumente em um específico segmento de mercado consumidor.
Festival
Evento artístico cujo expectador é atraído por um estilo artístico podendo ser musical ou mesmo literário.
 
6-Turismo de Estudos:
Segundo o Ministério do Turismo, o Turismo de Estudos e Intercâmbio é um segmento turístico de abrangência muito ampla, que engloba as mais diversas modalidades turísticas. Por se tratar de um segmento de origem muito antiga, está presente em praticamente todos os países do mundo e, como ocorre independentemente de características geográficas ou climáticas específicas, pode ser oferecido durante todo o ano.
            Seu desenvolvimento se deu de forma paralela ao desenvolvimento industrial da Europa e posterior à Reforma Protestante, quando uma visão de mundo mais ampla se tornava essencial para acompanhar a evolução científica da época. Destarte, era dada aos jovens a possibilidade de sair de seus países para estudar e conhecer culturas diversas.
            Movimentação turística gerada por atividades e programas de aprendizagem e vivência. Os programas e atividades englobam a realização de cursos e trocas de experiências com finalidade educacional (formal ou informal). O movimento turístico gerado pela vivência consiste no deslocamento do turista motivado pela busca de conhecimento e entendimento sobre os aspectos culturais e sociais de uma localidade, adquiridos por meio de experiências participativas.
            Fins de qualificação e ampliação de conhecimento A qualificação deve ser entendida como o aumento no grau de aptidão ou instrução do turista em uma atividade já praticada anteriormente. E, finalmente, por ampliação de conhecimento deve-se entender o desenvolvimento de uma atividade correlata a um conhecimento adquirido anteriormente.
            Conhecimento Conhecimentos são idéias, informações e experiências acerca de alguma atividade específica, e abrangeriam tanto a área técnica como a área acadêmica. O conhecimento técnico seria aquele relativo a uma profissão, um ofício, uma ciência ou uma arte determinada. Abrangeria, por exemplo, cursos esportivos, de idiomas, intercâmbios de ensino médio, entre outros. O conhecimento acadêmico seria todo aquele relacionado a alguma atividade proveniente de uma instituição de ensino superior de ciência ou arte e abrangeria, entre outras atividades, cursos de graduação ou de pós-graduação, assim como o intercâmbio universitário.
            Desenvolvimento pessoal e profissional O desenvolvimento pessoal é o ganho qualitativo e quantitativo de conhecimentos cuja motivação seja meramente particular. O desenvolvimento profissional é todo o ganho qualitativo e quantitativo de conhecimentos que, posteriormente, serão utilizados no exercício de uma profissão ou ofício.
            Desta forma pode-se constituir modalidades do Turismo de Estudos e Intercâmbio: os intercâmbios estudantil, esportivo e universitário; os acordos de cooperação entre países, entre estados e municípios na área educacional e entre instituições pedagógicas; os cursos de idiomas, cursos técnicos e profissionalizantes e cursos de artes; e as visitas técnicas, pesquisas científicas e os estágios profissionalizantes, além dos trabalhos voluntários com caráter pedagógico. É válido ressaltar que só serão consideradas modalidades turísticas aquelas cujo tempo de permanência do estudante não ultrapasse o período de um ano.
            Nesse sentido, o Turismo de Estudos e Intercâmbio deve ser tratado como um segmento de relevante importância para o crescimento e fortalecimento do turismo brasileiro. Além de estar em franco crescimento e de se mostrar um mercado bastante promissor, esse segmento pode ser trabalhado como uma solução para os períodos de baixo fluxo turístico. Além disso, os programas de estudos e intercâmbio podem ser usados como atrativo para os lugares que ainda não possuem roteiros turísticos consolidados.

 
7-Agroturismo:
            O Agroturismo é uma modalidade de turismo praticada no meio rural, por agricultores familiares dispostos a compartilhar seu modo de vida com os habitantes do meio urbano. Os agricultores, mantendo suas atividades agropecuárias, oferecem serviços de qualidade, valorizando e respeitando o meio ambiente e a cultural local. Na maioria dos casos, o Agroturismo é associado à atividades de Agroecologia, Ecoturismo ou Educação ambiental.
            O agroturismo ajuda a estabilizar a economia local, criando empregos nas atividades indiretamente ligadas à atividade agrícola e ao próprio turismo, como comércio de mercadorias, serviços auxiliares, construção civil, entre outras, além de abrir oportunidades de negócios diretos, como hospedagem, lazer e recreação. Com relação aos benefícios ambientais, pode-se mencionar o estímulo à conservação ambiental e à multiplicação de espécies de plantas e animais, entre outros, pelo aumento da demanda turística. Economicamente, pode-se mencionar como exemplo de vantagens associadas ao agroturismo, a possibilidade de agregar valor aos produtos agrícolas do estabelecimento e a instalação de indústrias artesanais , por exemplo para a produção de alimentos regionais típicos. Além disso, desperta a atenção para o manejo, conservação e recuperação de áreas degradadas e da vegetação florestal e natural.
 
8-Turismo Rural:
            O Turismo rural é uma modalidade do turismo que tem por objetivo apresentar como atração as plantações e culturas em áreas onde as mesmas, porventura, sirvam de referência internacional no chamado agronegócio.
            Turismo rural  no Brasil
            Segundo o documento do Ministério do Turismo “Diretrizes para o Desenvolvimento do Turismo Rural”, a conceituação de Turismo Rural fundamenta-se em aspectos que se referem ao turismo, ao território, à base econômica, aos recursos naturais e culturais e à sociedade. Com base nesses aspectos, e nas contribuições dos parceiros de todo o País, define-se Turismo Rural como: “o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade”.
            Atividades turísticas no meio rural (não é so no Brasil)
As atividades turísticas no meio rural constituem-se da oferta de serviços, equipamentos e produtos de:
            -           hospedagem
            -           alimentação
            -           recepção à visitação em propriedades rurais
            -           recreação, entretenimento e atividades pedagógicas vinculadas ao contexto rural
            -           outras atividades complementares às acima listadas, desde que praticadas no meio rural, que existam em função do turismo ou que se constituam no motivo da visitação.  
            A concepção de meio rural adotada nas Diretrizes brasileiras, baseia-se na noção de território, com ênfase no critério da destinação e na valorização da ruralidade. Assim, considera-se território um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e campos, caracterizado por critérios multidimensionais, como ambiente, economia, sociedade, cultura, política e instituições, e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial. Nos territórios rurais, tais elementos manifestam-se, predominantemente, pela destinação da terra, notadamente focada nas práticas agrícolas, e na noção de ruralidade, ou seja, no valor que sociedade contemporânea concebe ao rural, e que contempla as características mais gerais do meio rural: a produção territorializada de qualidade, a paisagem, a biodiversidade, a cultura e certo modo de vida, identificadas pela atividade agrícola, a lógica familiar, a cultura comunitária, a identificação com os ciclos da natureza.
            O Comprometimento com a produção agropecuária identifica-se com a ruralidade: um vínculo com as coisas da terra. Desta forma, mesmo que as práticas eminentemente agrícolas não estejam presentes em escala comercial, o comprometimento com a produção agropecuária pode ser representado pelas práticas sociais e de trabalho, pelo ambiente, pelos costumes e tradições, pelos aspectos arquitetônicos, pelo artesanato, pelo modo de vida considerados típicos de cada população rural.
            A prestação de serviços relacionados à hospitalidade em ambiente rural faz com que as características rurais passem a ser entendidas de outra forma que não apenas focadas na produção primária de alimentos. Assim, práticas comuns à vida campesina, como manejo de criações, manifestações culturais e a própria paisagem passam a ser consideradas importantes componentes do produto turístico rural e, conseqüentemente, valorizadas e valoradas por isso. A agregação de valor também faz-se presente pela possibilidade de verticalização da produção em pequena escala, ou seja, beneficiamento de produtos in natura, transformando-os para que possam ser oferecidos ao turista, sob a forma de conservas,  produtos  lácteos,  refeições e outros.
            O Turismo Rural, além do comprometimento com as atividades agropecuárias, caracteriza-se pela valorização do patrimônio cultural e natural como elementos da oferta turística no meio rural. Assim, os empreendedores, na definição de seus produtos de Turismo Rural, devem contemplar com a maior autenticidade possível os fatores culturais, por meio do resgate das manifestações e práticas regionais (como o folclore, os trabalhos manuais, os “causos”, a gastronomia), e primar pela conservação do ambiente natural.


9-Turismo Náutico:
            Apesar de possuir um litoral de 7.367 quilômetros de extensão, 35.000 quilômetros de vias internas navegáveis, 9.260 quilômetros de margens de reservatórios de água doce, como hidroelétricas, lagos e lagoas, além do clima ameno, o Brasil ainda não aproveita seu grande potencial para o Turismo Náutico.
            Isso se dá, em parte, pela proibição, até 1995, da navegação de cabotagem no país para navios de bandeira estrangeira. Tal restrição inibia a inclusão do Brasil nas rotas de viagem dos armadores estrangeiros. Somente a partir de agosto de 1995 com a publicação da Emenda Constitucional n°7/95 sob intensa atuação da EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo, foi liberada a navegação de cabotagem no litoral brasileiro para embarcações de turismo. Os portos começaram a dedicar áreas especiais para terminais de passageiros e o segmento passou a ser objeto das políticas de turismo e       outras correlatas.
            Desde essa época, os esforços têm sido ininterruptos. A partir das articulações e ações do EMBRATUR iniciaram-se discussões sobre as questões conceituais, de estruturação, de legislação, de fomento e promoção pelo Grupo Técnico Temático de Turismo Náutico da Câmara Temática de Segmentação, no âmbito do Conselho Nacional de  Turismo.
            A depender do local onde ocorre, o Turismo Náutico pode ser caracterizado como:
                     Turismo Fluvial
                     Turismo em Represas
                     Turismo Lacustre
                     Turismo Marítimo
            Pode, ainda, envolver atividades como cruzeiros (de longo curso e de cabotagem) e passeios, excursões e viagens via quaisquer tipos de embarcações náuticas com   finalidades turísticas. Assim, segundo o Ministério do Turismo, o Turismo Náutico caracteriza-se pela utilização de embarcações náuticas como finalidade da movimentação turística
            Tipo de Embarcação:
            -balsa           -bote
            -escuna         -flutuante
            -hovercraft    -jangada
            -lancha          -saveiro
            -traineira        -veleira
            -iate               -moto aquática     e          similares
            -barcaça        -outras embarcações
            -chato
 
10-Turismo Ecológico:
            O ecoturismo é uma forma de turismo voltada para a apreciação de ecossistemas em seu estado natural, com sua vida selvagem e sua população nativa intactos.
            Embora o trânsito de pessoas e veículos seja agressivo ao estado natural desses ecossistemas, os defensores de sua prática argumentam que, complementarmente, o ecoturismo contribui para a preservação dos mesmos e para o desenvolvimento sustentado das populações locais, melhorando a qualidade        de        vida    das mesmas.
            Alguns destinos de visitação, com perfil de ecoturismo no Brasil

Região Sul    
Banhado do Taim, RS        
Parque Nacional do Superagüi, PR
PR,PR
Itaimbezinho, RS      
Bombinhas, SC         

Região Sudeste         
Socorro, SP    
Brotas, SP      
Cunha, SP      
Itatiaia, RJ     
Delfinópolis, MG      
Ibitipoca, MG
Serra do Cipó, MG      
Paranapiacaba, SP     
Serra da Canastra, MG
Angra dos Reis, Ilha Grande, RJ    
Parque Nacional do Caparaó, MG/ES       

Região Centro-Oeste           
Bonito, MS    
Chapada dos Veadeiros, GO         
Chapada dos Guimarães, MT           
Cáceres, MT  

Região Nordeste      
Jacobina, BA
Lençois Maranhenses, MA   
Chapada da Diamantina, BA
Parque Nacional de Sete Cidades, PI          
Parque Nacional de Fernando de Noronha, PE       

Região Norte
Ilha do Marajó, PA   
Presidente Figueiredo, AM   
Pico da Neblina, RO 

Atividades consideradas ecoturismo         
            Esta é uma lista de atividades consideradas dentro do ecoturismo. Têm em comum o fato de serem praticadas em meio ao ambiente natural; no entanto, algumas têm suficiente impacto ambiental para não serem consideradas boas práticas pelos ecologistas, p. ex. o canyoning em trechos de rio usados para nidificação de aves de rapina.

Tirolesa
            A chamada tirolesa é a prática da travessia de montanhas, vales ou canyons, por meio de cordas, utilizando uma roldana e equipamentos apropriados. Essa modalidade de esporte radical é muito difundida no mundo inteiro, principalmente na Nova Zelândia, onde foi inventada.

Cavalgada
            Percorrer a cavalo percursos em meio à natureza. É uma atividade especialmente indicada para terrenos muito acidentados ou em terrenos onde o tráfego de veículos não seja possível ou permitido, especialmente se necessário transportar equipamentos para outras atividades.


Passeios a pé em veredas e "levadas"       
            A ilha da Madeira, a meio ao oceano Atlântico, é um local muito procurado para passeios a pé ao longo de veredas e também em levadas.


Snorkeling e flutuação        
            Com roupas de neoprene, máscara e snorkel e pé de pato no Aquário de Bonito, onde não é permitido o mergulho.       

Bóia-cross
            O Bóia-cross, é a prática de descer corredeiras classe II (leves) em grandes bóias redondas. A atividade inclui brincadeiras no rio e é acompanhada por canoístas profissionais que garantem a segurança dos participantes.

Observação de aves 
Cicloturismo
Paragliding
Asa-delta
Balonismo
Canyoning


Rafting
            O rafting é uma atividade praticada em botes com capacidade de 5 a 7 pessoas no máximo, sempre conduzido por um guia profissional e canoístas para garantir a total segurança dos praticantes.
Turismo geológico   
            Turismo geológico é o turismo que tem por fim visitar locais de elevado valor geológico, como vulcões e geoparques. 


Os Dez Mandamentos do ecoturista          
            Amarás a Natureza sobre todas as coisas.    
            Honrarás e preservarás o bom humor;          
            Estarás sempre pronto a colaborar;   
            Serás capaz de te adaptares aos imprevistos;           
            Utilizarás os serviços dos guias credenciados;   
            Não reclamarás;
            Não invocarás o nome do guia em vão, para perguntar se falta muito para chegar;           
            Não matarás mosquitos, formigas e carrapatos;       
            Não considerarás chuvas, atoleiros ou pontes quebradas como imprevistos;   
            Não poluirás o meio-ambiente.         

Três Mandamentos do Ecoturismo
            Da natureza nada se tira a não ser fotos.
            Nada se deixa a não ser pegadas.
            Nada se leva a não ser recordações.


11-Turismo de Aventura:
            O Turismo de Aventura é um segmento de mercado do setor turístico que compreende o movimento de turistas cujo atrativo principal é a prática de atividades de aventura de caráter recreativo. Podendo ocorrer em qualquer espaço: natural, construído, rural, urbano, estabelecido como área protegida  ou  não.
            Atividades relacionadas: Rafting, rapel, mountain bike, mergulho autônomo, mergulho de apnéia, trekking, arborismo, exploração de Cavernas entre outras atividades.
            Primeiramente entendido como uma atividade ou subproduto do Ecoturismo, o segmento de Turismo de Aventura, atualmente, possui características e consistência mercadológica próprias e, conseqüentemente, seu crescimento vem adquirindo um novo enfoque de ofertas e possibilidades. Como decorrência do desenvolvimento observado na última década, vários empreendimentos foram constituídos no País, oferecendo produtos e serviços especializados aos turistas, impulsionado pelas transformações no comportamento do consumidor na direção de estilos de vida mais saudáveis e também por uma sensibilidade aos assuntos ligados à preservação da cultura e da natureza, que se refletem na escolha das atividades de lazer e, assim, na definição dos destinos turísticos.
            Assim, as atividades de aventura pressupõem determinado esforço e riscos até certo ponto controláveis, e que podem variar de intensidade conforme a exigência de cada atividade e a capacidade física e psicológica do praticante. Isso requer que o Turismo de Aventura seja tratado de modo particular, especialmente quanto aos aspectos relacionados à segurança. Devem ser trabalhadas, portanto, diretrizes, estratégias, normas, regulamentos, processos de certificação e outros instrumentos e marcos específicos.
            O segmento de Turismo de Aventura deve contemplar, em sua prática, comportamentos e atitudes que possam evitar e minimizar possíveis impactos negativos ao ambiente, ressaltando o respeito e a valorização das comunidades receptoras. Entende-se por ambiente - natural e construído - o conjunto de inter-relações sociais, econômicas, culturais e com a natureza de determinado território.


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